A Agência Nacional de Vigilância Sanitária anunciou na quinta (12/11) missão de inspeção à China, com objetivo de verificação do cumprimento das boas práticas de fabricação nas instalações das empresas Sinovac Life Sciences Co. (fabricante dos insumos usados pelo Instituto Butantan na produção da vacina Coronavac) e Wuxi Biologics Co. (produtora dos insumos utilizados pela Fiocruz Bio-Manguinhos/ vacina da AstraZeneca).
As visitas às fábricas ocorrerão de 30 de novembro a 4 de dezembro, no caso da Sinovac (localizada em Pequim), e 7 a 11 de dezembro no caso da Wuxi Biologics (localizada em Wuxi).
A certificação das boas práticas de fabricação é requisito indispensável para eventual registro das vacinas contra Covid-19 que utilizam insumos produzidos nessas instalações.
Tendo em vista a exigência de cumprimento de quarentena para todos os viajantes que chegam à China, os inspetores da Anvisa partirão do Brasil na sexta-feira (13/11) com chegada prevista na China em 15 de novembro.
No mesmo dia do embarque da missão, a Agência comparece ao Congresso, para esclarecer as razões da suspensão dos testes da vacina Coronavac. No Brasil, já se apresentaram dez mil dos treze mil voluntários da fase 3, entre profissionais de Saúde de 18 a 65 anos. Os testes foram interrompidos no dia 9/11, segunda-feira, depois que o Instituto Butantan informou um efento adverso grave. No dia 11/11, quarta-feira, diante do parecer do Comitê Internacional Independente e do boletim de ocorrência sobre a morte do voluntário, um profissional de Farmácia de 32 anos, indicando não haver até o momento vinculação entre o falecimento e a vacina, a Anvisa permitiu a retomada dos estudos clínicos.
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