Quais são as tendências do setor imobiliário que ficam após a pandemia? O novo jeito de morar ainda é individualizado e cada família escolhe residências de acordo com suas preferências. Mas de acordo com o CEO da Bait Incorporadora, itens como espaços de home-office, tecnologias que facilitam o cotidiano, conforto em casa e locais de relaxamento e integração com a natureza vieram para ficar
A pandemia do novo coronavírus chegou de surpresa e atingiu em cheio a economia e o comportamento de pessoas de todo o mundo. Desemprego, retração e até divórcios. No mercado imobiliário não foi diferente, empresas que estavam com projetos para serem lançados tiveram que adiar e rever estratégias.
Aproveitando o tempo que sobrou, as equipes das grandes incorporadoras mergulharam em estudos sobre comportamento que estavam mudando naquele momento para pinçar o que efetivamente demandaria novas soluções no longo prazo. Como moradia é um produto de alto investimento, era fundamental para empresas de destaque como a Bait Incorporadora passassem a definir tendências que deverão permanecer também no longo prazo.
"Ninguém define preferências por modismo. Não se muda de casa própria tão facilmente como se troca de carro. É preciso avaliar com calma e profundamente o que alterar, afinal traz impactos orçamentários", explica o CEO da Bait, o advogado com larga experiência no mercado financeiro Henrique Blecher.
A conclusão é de que algumas concepções parecem duradouras e outras, subjetivas, ou seja, dependem muito da individualidade, da forma como as pessoas desejam viver. E outras parecem ser mais ideias da moda, como exigência de lavabo na entrada, uma vez que as pessoas normalmente higienizam as mãos com álcool na saída do elevador ou mesmo nem tocam em botões nos prédios mais modernos que fazem uso de biometria e até reconhecimento facial.
Ouça o que fala Henrique Blecher, CEO da Bait, sobre o assunto no Podcast do Portal Eu, Rio!