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Protetores solares

Verão exige cuidados redobrados com os pets

Produtos são aliados dos tutores para combate ao câncer de pele em animais


Foto: Gustavo Araújo

Mesmo diante de um ano atípico devido à pandemia do novo coronavírus, essa época do ano é mais propensa a ocorrerem saídas fora da rotina. Há o recesso no trabalho, férias escolares e, claro, o início do verão. Pensando nesse momento e no aumento dos passeios e viagens com os pets, a DrogaVET, empresa especializada na manipulação de medicamentos veterinários, lançou o protetor solar em forma de bastão, de rápida absorção, com proteção FPS 45, desenvolvido especialmente para os animais de estimação.

Segundo a veterinária dermatologista Jueli Berger Becchi, um simples passeio no condomínio, na rua, parque ou praia pode representar uma exposição solar abrupta na pele do pet. “Os longos e frequentes períodos de exposição ao sol e aos raios UV podem causar queimaduras, dermatites ou, até mesmo, câncer de pele no pet, exatamente como ocorre com os humanos. Além disso, é importante frisar que a radiação que reflete nas superfícies do solo, como no quintal, areia da praia ou, até mesmo, nas sacadas e janelas de apartamentos, também podem causar queimaduras dos coxins (almofadinhas das patas), barriga e focinho por serem sensíveis e estarem sempre expostos”, esclarece a profissional.

De maneira geral, a veterinária informa que o uso do protetor é recomendado para todas as raças, tanto para cães quanto para gatos, em especial nos animais de pele clara, albinos ou de pelagem curta e também nos cães idosos, de sete a 14 anos, para evitar os tumores de maior incidência nessa idade. “Além disso, os cuidados devem ser redobrados principalmente nas regiões com pouco ou sem pelo, como no focinho, barriga, patas e lado interno das orelhas. Há raças, inclusive, que requerem um cuidado especial de seus tutores. Boxer e Dálmata apresentam menos quantidade de melanina e têm pré-disposição a desenvolver tumores de pele, sem falar nas raças que não possuem pelos, como: o cão Crista Chinês e o felino Sphynx. Todos estes precisam, obrigatoriamente, usar protetor solar em todo o corpo justamente por essas peculiaridades”, informa a profissional.

Novidade: protetor solar em bastão

Uma outra questão que todo tutor se preocupa é na hora de aplicar o filtro solar. Segundo a farmacêutica da DrogaVET Thereza Denes, esse foi o ponto de partida para que a empresa desenvolvesse o protetor solar FPS 45 em bastão de fácil aplicação, principalmente nas áreas mais expostas ao sol. “Possui FPS 45, o que o torna um bloqueador solar. Por não escorrer, é indicado para aplicação em regiões mais delicadas e com poucos pelos como focinho, área dos olhos e orelhas. Além disso, a embalagem é fácil de manusear e compacta, ideal para levar em passeios ao ar livre", detalha a profissional.

Outra opção manipulada pela DrogaVET é a versão do Creme-gel FPS 30, que pode ser manipulado na quantidade desejada. “Em ambos os formatos é possível incluir na formulação ativos de ação regeneradora, como o Aloe Vera e o Óleo de Argan, que minimizam os efeitos da radiação solar”, detalha a farmacêutica.

Cuidados com os pets na estação mais quente do ano

Assim como o corpo e pele dos humanos necessitam de hidratação durante o verão, a rotina de proteção dever ser a mesma com os pets. “O uso do protetor solar deve ser diário e é importante que os pets acostumados a entrar na água para mergulhar, por exemplo, façam a reaplicação a cada meia hora, ou, ainda, a cada duas horas, se eles só se molham um pouco e voltam a brincar”, explica Jueli.

A profissional também orienta que é recomendado usar o creme hidratante na pelagem e que o tutor seque bem os pelos dos pets para evitar dermatites. “Os animais de pelo longo devem ser escovados para evitar o surgimento de nós e o tutor não deve esquecer de fazer a hidratação também dos coxins, evitando o ressecamento ou a formação de calosidades”, explica a veterinária dermatologista, informando, ainda, sobre a necessidade de se trocar constantemente a água do pet. “Recomenda-se, inclusive, que se coloque gelo para mantê-la sempre fresca, evitando quadros de hipertermia que podem ser fatais”, aponta a Jueli.

Com relação aos felinos, especificamente, o câncer de pele é agressivo e, se não for tratado logo no início, pode se agravar rapidamente. “O tratamento do câncer de pele é cirúrgico, com a remoção completa da área afetada, muitas vezes causando mutilações e deformações pela área atingida. Em muitos casos, há o uso da criocirurgia, técnica de congelamento do tecido para eliminação do tumor. Mas essa técnica tem limitações conforme a extensão e gravidade das lesões”, explica a especialista.

A veterinária dermatologista recomenda atenção em caso de alguma anomalia dermatológica ocasionada por exposição solar. "Os tutores precisam ficar atentos à pele que apresenta espessamento, coloração avermelhada e dor ao acariciar, além de coceiras, lesões crostosas e feridas de difícil cicatrização. Ao menor sinal de orelhas vermelhas, pelos caindo ou nariz descascando, é hora de levar o pet ao veterinário imediatamente, evitando o agravamento da doença”, aponta a profissional.

Nessa época de temperaturas elevadas, o ideal durante os passeios, segundo a especialista, é minimizar a exposição solar no horário das 10h às 16h, levar garrafinha de água, cata-caca e o protetor solar acima de FPS 30. “O mais indicado é passear logo pela manhã ou no finalzinho da tarde e o tutor deve fazer o teste de tocar o solo com os dedos por dez segundos e se não aguentar o calor, a caminhada deve ser cancelada”, finaliza Jueli.



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