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Quanto custa fazer um app e como é o processo de desenvolvimento?

Do valor-hora dos desenvolvedores à complexidade do projeto, descubra os principais requisitos para ter um aplicativo e o que está envolvido no orçamento

Por Portal Eu, Rio! em 13/02/2021 às 06:00:00

Foto: Divulgação

Hoje existem aplicativos para quase tudo que se imagina. Quase. Mas aquela sua ideia inovadora, que você nunca tirou do papel ou da cabeça, pode estar prestes a se tornar realidade. O aumento exponencial da demanda, acelerada pela urgência trazida pela pandemia de uma inserção digital maior das empresas e da necessidade de reinvenção pessoal e corporativa, trouxe à tona um mar de oportunidades.
Segundo estudo da AppsFlyer, o Brasil cresceu 55% em número de instalações de apps nos últimos dois anos, o que explica também a liderança do país no mercado de apps da América Latina. Além disso, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, foram contabilizados 230 milhões de celulares conectados no Brasil em 2019 — mais de um smartphone ativo por habitante.

Diante deste cenário favorável, entenda o que você precisa saber e investir para trazer seu app do papel para a realidade
De forma geral, um aplicativo simples pode custar de R$20 mil a R$60 mil. Um mais complexo, com alguma integração ou que utilize outros apps, pode passar de R$300 mil. Segundo Filipe Gevaerd, CEO da Gebit, empresa de desenvolvimento de softwares e aplicativos customizados, ter uma ideia clara do projeto, entender as características básicas que envolvem as tecnologias e responder algumas perguntas-chave, são essenciais para começar: qual o objetivo do projeto? Será um aplicativo web, nativo e híbrido? Como pretende monetizar o projeto e distribuí-lo? Nas lojas Google Play e App Store; ou Web App? Há diferentes níveis de usuários? Usará mapas e recursos de Inteligência Artificial? “Cada decisão dessas impacta não só no custo e prazo de desenvolvimento como muitas vezes na complexidade de distribuição, atualização e depois em custos fixos mensais”, explica Gevaerd.
Tendo isso em mente, é hora de rascunhar o projeto, “desenhar” as telas e suas funcionalidades para apresentar à empresa que fará o orçamento. Na primeira etapa, é praxe do mercado a realização da fase de “análise”, serviço que pode ser cobrado à parte, e serve para detalhar o projeto, inclusive com o cronograma de atividades, horas necessárias para o desenvolvimento e orçamento final.

Feita a análise e aprovado o orçamento, é hora da prototipação que transforma o projeto em telas que simulam o aplicativo e sua navegação. O CEO da Gebit explica que a vantagem de prototipar antes de desenvolver é a visualização de como ficará, a um custo reduzido e a possibilidade de testar se a ideia realmente resolve o problema que se propõe. “O protótipo é uma simulação, apenas navegável, porém muito utilizado e que pode também servir para projetos que necessitam captar investidores antes de executá-lo”, garante ele.
O tempo médio para desenvolver um app depende da complexidade das soluções, mas em média, calcula-se em torno de 6 meses. Projetos mais simples podem levar de 60 a 90 dias e os mais complexos, 18 meses. O orçamento para o desenvolvimento de softwares e aplicativos é calculado com base na hora trabalhada dos desenvolvedores e pode variar de R$200 a R$400/h ou mais, dependendo do porte ou localização da empresa. Ou seja, depois de aprovado o escopo, qualquer modificação pode trazer custos não programados. “Toda vez que o cliente muda algo, o custo e o tempo de desenvolvimento podem aumentar e consequentemente o preço e o prazo de entrega também”, alerta Gevaerd.
Para não cair em armadilhas, comprometer o projeto e o orçamento, veja algumas dicas:
1. Faça algumas perguntas importantes, como: qual será o valor hora após a entrega? A empresa oferece garantia, por quanto tempo?
2. O código-fonte do sistema é seu, ou terá que pagar “mensalidade” para quem desenvolveu? Em caso de melhorias, como se dá?
3. Procure entender e colocar no planejamento tudo que você pagará depois do projeto pronto: marketing, contabilidade, logística, mensalidades, advogados, horas extras de manutenção e melhorias etc.
4. Calcule antes todos os custos com infraestrutura com servidores na nuvem, custos com gateways de pagamento e de renovação anual na App Store (a Google cobra somente uma vez).
5. Fique atento porque serviços de push notification e de envio de sms podem ter custos variáveis de acordo com o uso e o serviço contratado.
6. Seja criterioso ao escolher a empresa desenvolvedora e verifique o portfólio de clientes da empresa e o nível de satisfação deles.



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