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Ministério da Saúde cria canal no WhatsApp contra fake news

Objetivo é sanar dúvidas sobre notícias falsas de epidemias

Por Cristina Ramos em 09/09/2018 às 14:00:11

Whatsapp servirá para que população não se desespere com boatos (Foto: Pixabay)

Ouviu alguma notícia sobre saúde pública que não acredita? Ficou em dúvida sobre surtos de doenças, prazos para vacinação, tratamentos milagrosos para doenças graves? O Ministério da Saúde adverte: o melhor a fazer é ir para o whatsapp. O Projeto "Saúde Sem Fake News", lançado recentemente pela instituição, oferece atendimento via Whatsapp, para esclarecer a veracidade dos fatos à população. Qualquer cidadão brasileiro vai poder adicionar, gratuitamente, o WhatsApp do Ministério da Saúde (61) 99289-4640, que vai servir, exclusivamente, para verificar se um texto ou uma imagem, que circula nas redes sociais é verdadeiro ou falso. Acesse www.saude.gov.br/fakenews e veja o que já foi desmentido.

Segundo o Ministério da Saúde, este canal não será um SAC ou tira dúvidas de usuários. Mas um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdades ou mentiras.

Fake News é uma expressão em inglês que significa notícias falsas. As pessoas compartilham conteúdos com amigos e familiares sem saber se aquilo é verdade ou não. Mas, reitera o Ministério da Saúde, o que para uns pode ser uma brincadeira, na verdade pode ter um impacto negativo sério, sobretudo na área da saúde. As vacinas são um dos principais alvos de fake news. E o medo gerado por conta dessas notícias falsas pode ter graves consequências, como o retorno de doenças já eliminadas e morte de crianças por doenças evitáveis pela vacinação.

No início deste ano, um texto acompanhado de áudio em tom de alarde, circulou em aplicativos de mensagens e gerou apreensão em quem o recebia. "Nova gripe que está chegando no Brasil promete matar muita gente". Era sobre o vírus AH2N3. Tratava-se de uma fake news. O Ministério da Saúde esclareceu a questão e reforçou a necessidade de se checar a informação antes de compartilhar. "Não existe o subtipo "H2N3" de vírus da influenza no Brasil. Essa é uma informação inverídica que está circulando nas mídias sociais", alertou a pasta.

Um outro texto que há pouco tempo surgiu nas redes sociais, intitulado por "Uso do celular no escuro", está repleto de informações equivocadas e sem comprovação científica. De acordo com o Ministério da Saúde, não há estudo científico que mostre, que o uso do celular, seja a noite ou durante o dia, provoque maculopatia (que o texto erroneamente classifica como câncer no olho), catarata, olho seco, degeneração macular ou perda de visão. É certo que o impacto do uso excessivo dos smartphones está sendo estudado por pesquisadores, mas as graves alterações citadas no texto não têm a menor comprovação científica, portanto, são fake news.

A cura do diabetes com cápsula natural foi outro caso de fake news apresentado nas redes sociais Por Saúde Natural: "Mais de 2 milhões de pessoas estão vencendo a diabetes com essa cápsula natural".  O site "Por Saúde Natural" é falso e a mensagem também. Muitos sites publicadores de fake news têm nomes parecidos com endereços de sites de notícias. O Ministério da Saúde alerta para observar se o endereço, o site e os conteúdos são confiáveis. E não, uma cópia do site conhecido.

Para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando nas redes sociais, disque o número (61) 99289-4640.

Saiba como identificar uma fake news no blog da saúde http://www.blog.saude.gov.br/vp9ueb

Há vários tipos de fake news

Texto verdadeiro porém título e subtítulo falsos;

Texto e título verdadeiros, mas foto falsa;

Tudo falso.

Nem sempre é fácil avaliar. Mas seguindo algumas dicas você pode avaliar a veracidade de uma notícia antes de ir compartilhando nas redes sociais e em aplicativos de celular.

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