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É preciso força, saúde e paciência para superar os desafios da pandemia

Algumas atividades e compreensões são essenciais para lidar com a Covid-19 e suas consequências sociais

Por Portal Eu, Rio! em 23/05/2021 às 10:56:49

Foto: Divulgação/Portal da Indústria

Segundo a pesquisa "Os brasileiros, a pandemia e o consumo", da Confederação Nacional da Indústria (CNI), houve aumento de nove pontos percentuais entre os habitantes do Brasil que consideram a pandemia de Covid-19 grave, sendo 89% da população. Dentro do estudo foi apontado que três quartos das pessoas já perderam algum conhecido para o vírus, que já matou mais de 400 mil pessoas no país.

Apesar de 4% dos entrevistados afirmarem que a situação da segunda onda não seja grave, a realidade mostra o contrário. Entre trabalhadores que podem prestar serviço em casa e outros que necessitam do trabalho presencial, o risco de vida, saúde e desesperança aumentam cada vez mais.

"Neste momento em que recebemos informações constantemente por meio das tecnologias, o medo e o caos instaurou internamente em diversas pessoas. Sempre nos ocupamos para esquecer daquilo que machuca ou assusta Mas, em um momento que não é recomendado sair de casa, as opções de se distrair ficam limitadas e sair dessa bolha composta por informações que podem confortar, e ao mesmo tempo, amedrontar torna cada vez mais difícil, podendo desencadear até mesmo doenças mentais.”, diz a autora Carolina Reginatto. Durante a pandemia de Covid-19, a coach motivacional lançou “Numbers - As Runas do Poder”, livro de fantasia que levanta reflexões sobre superação, confiança e união.


Carolina Reginatto. Foto: Divulgação

Se privar de realizar antigas atividades habituais mediante ao isolamento social recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pode ser um grande problema para diversas pessoas que não tinham o costume de conviver consigo mesma, e a psicóloga Léa Michaan explica o motivo:

"O ser humano se constitui na relação interpessoal, e quando há isolamento a pessoa precisa ficar com ela mesma. Muitas precisam das outras para se constituir, não se conhecem, não conseguem ficar consigo mesmas, precisam ter plateia para fazer qualquer coisa e não toleram a solidão. Isso pode gerar muita depressão, tristeza e uma desesperança”, explica, ressaltando que esses gatilhos levam um cidadão a depressão ou suicídio.


Léa Michaan. Foto: Divulgação

Nos doze primeiros meses pandêmicos, estudos indicaram aumentos nos números de pessoas com ansiedade, depressão e dos casos de suicídios, mas existem algumas atividades que possam suprir as necessidades de quem se sente solitário com isolamento social.

Como não se sentir sozinho durante isolamento social

Se conecte com as artes literárias e cinematográficas

A escritora e palestrante Chris Sevla afirma que a arte serviu como consolo desde o início da pandemia do novo coronavírus. Assim, acredita que os livros são obras essenciais para famílias se conectarem e pessoas que moram sozinhas não se sentir sozinhas.

“As obras literárias, quando são lidas para uma criança que sabe ou não ler, exigem um compromisso de família onde os responsáveis precisam sentar, mostrar as figuras, contar a história, fazer caras e bocas, narrar várias vezes e de modos diferentes. Esse é um exercício em que o adulto também vira uma criança e reforça os laços familiares”.


Chris Sevla. Foto: Divulgação

Já a leitura individual de livros para jovens e adultos é um momento de puro enriquecimento pessoal. Sem sair de casa, — uma opção prioritária para a não propagação da Covid-19 —, os livros têm o grande poder de teletransportar para outros mundos, mentes e realidades, consequentemente nos conectando em monólogos, diálogos e reflexões que agregam à vida.

“A leitura de um livro pode ser um momento solitário, mas aquilo que a história causa no leitor nunca vai ser uma experiência solitária, mas sim um exercício de autobenefício e de conhecimento do mundo”, conclui a autora.

Conteúdos audiovisuais, como filmes, séries e documentários, também são ótimas formas de se entreter em casa.

Cuide da sua saúde física

De fato, ficar em casa gera um conforto que nos estimula cada vez mais ficar deitado descansando, porém é necessário se atentar com a nossa saúde física. O fisioterapeuta Leandro Pontes Chagas, graduado na Universidade Federal de Alfenas/MG, aponta algumas atenções aos que permanecerem em casa. O profissional, que também é autor de ficção, alerta a importância de beber água regularmente durante todos os dias para manter o corpo hidratado e a necessidade de se mover dentro de casa, consequentemente recomendado não passar grande parte do dia deitado no sofá. “Alongamentos são ótimas opções de excitar o corpo e melhorar a qualidade de vida”, conclui.


Leandro Pontes. Foto: Divulgação

Aprenda um novo idioma

Dominar, conhecer ou aprender uma nova língua traz grandes benefícios para o cérebro, convívio social e profissional. O inglês e o espanhol são idiomas que muitas pessoas se propõem a aprender, mas neste momento você pode embarcar em outra linguagem e cultura. A escritora Telma Brites recentemente abriu um projeto no Instagram chamado Francês Sem Vergonha (@francessemvergonha) para ensinar os brasileiros a aprender o idioma. Por meio de vídeos curtos, simples, fáceis e objetivos, a artista apresenta vocabulários, expressões, termos e frases que aos poucos agregam o aprendizado.


Telma Brites. Foto: Divulgação
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