Apaixonada por literatura, a carioca Julia Vaz se vê no futuro escrevendo bastante, publicando livros e tendo sua própria editora. Aos 18 anos, a estudante está no caminho certo para realizar tais sonhos. Tanto que ela foi aprovada em cinco universidades no exterior: uma nos Estados Unidos e quatro no Canadá.
Julia optou por estudar na Brown, em Rhode Island, EUA, mas o embarque não será imediato, apenas em janeiro. No entanto, em 8 de setembro, o ano letivo vai começar para ela, online. O difícil, até lá, tem sido o passar das horas.
"Estou bem ansiosa, quero logo escolher minhas aulas", conta.
Ela ainda relata que não consegue descrever a emoção de ter sido aprovada. Embora só precise se decidir pelo curso que vai seguir no final do primeiro ano, a futura universitária prevê que será nas Ciências Humanas, inclusive Literatura.
"O processo de aplicação foi longo, é algo com o que sonho há muito tempo, então muito difícil acreditar que tudo isso está finalmente acontecendo. Estou muito feliz e empolgada".
Moradora do Cachambi, ela estudou no Centro Educacional da Lagoa (CEL) do Norte Shopping desde os cinco anos, tendo sido bolsista a partir do último ano do Ensino Fundamental II.
"O CEL foi fundamental. Além dos recursos importantes como o High School, que me conectou com um orientador e um time incrível que me ajudou a traduzir e organizar todos os documentos, o mais importante foram as pessoas", emociona-se. "Mais do que isso, eu acredito que a própria educação do CEL me incentivou a buscar esse tipo de universidade e ser aceita por elas. Todas as universidades estrangeiras que eu apliquei valorizam muito a troca entre alunos e professores, e essa foi a minha experiência com o CEL".
Em clima de despedida, Julia cita o que vai guardar com mais carinho da escola onde passou quase 15 anos.
"As pessoas. No CEL, você sempre vai encontrar pessoas dispostas a segurar a sua mão até o fim. O CEL realmente cria uma família e é esse sentimento de pertencimento que fica mesmo no final da jornada".
Sobre o que busca como realização profissional, ela também não tem dúvida.
"Adoraria trabalhar com editoração. Talvez isso pareça um pouco simples em uma época em que tudo é digital, mas a cada dia a necessidade de compartilhar vozes e narrativas se torna mais importante e eu gostaria de contribuir para a criação de um cenário literário mais diverso e inclusivo. Mas uma coisa de cada vez (risos)".
Fonte: Sinergia Educação