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Comunicação informal pelas redes tem servido de ferramenta para a divulgação científica

Projeto Investiga Micro, idealizado na UFRJ, visa estimular o pensamento científico baseado em evidências

Por Portal Eu, Rio! em 07/08/2021 às 11:14:50

Gustavo Moreira pesquisando em laboratório. Foto: Divulgação

Sabe essa história que a ciência é algo complexo demais para a população comum entender? Então, foi pensando nisso e em formas simples de tornar o campo de conhecimento mais acessível que alguns estudantes ligados a UFRJ têm desenvolvido o projeto Investiga Micro.

A ideia, segundo a estudante do 1º ano de Biotecnologia Patrícia Matos, é popularizar a ciência como um todo, de forma simples, coerente e entendível para que as pessoas confiem mais nessa importante ferramenta para o desenvolvimento.

Infelizmente e diferente do ponto de vista da estudante, uma pesquisa recente publicada pelo jornal O Globo mostra que um terço dos brasileiros desconfia da ciência. E esse comportamento vem recheado de preconceitos e mentiras.

Tentativas como a do grupo de estudantes ao qual Matos faz parte acontecem em todas as universidades do país, mas em especial a Universidade Federal do Rio de Janeiro considerada a melhor do Brasil, tem sofrido cortes perigosos que acabam por retardar o alcance, produção e execução dessas iniciativas de conhecimento científico.

O projeto Investiga Micro, idealizado pela professora Karla Rodrigues, da UFRJ, visa estimular o pensamento científico baseado em evidências. Logo, de uma forma multidisciplinar, envolver os acadêmicos e a comunidade, difundindo, no contexto atual, o cenário que ameaça a ciência e, consequentemente, pesquisa, ensino e extensão.

O doutorando de Biotecnologia da UNIFESP Gustavo Moreira salienta quão é importante comunicar de forma responsável o que é produzido nos laboratórios e universidades.

“Vivemos numa época em que é fácil repassar uma informação sem comprovação de sua veracidade. É preciso mostrar como funciona a descoberta científica. No Brasil tem muita gente se esforçando para conseguir pesquisar, ensinar, publicar, seja ciência básica ou produzir uma vacina”, afirma o pesquisador.

Já Patrícia Matos enxerga que a inciativa do Investiga Micro vem de encontro à população pelas redes sociais, explicando de forma simples a microbiologia que, para ela, “está presente em tudo e tem forte impacto social”.

Sobre esse assunto, Gustavo, que desenvolve pesquisas sobre a Biologia Molecular, finaliza: “É necessário orgulhar-se, acreditar, valorizar, lutar por investimento em tecnologias e manter mentes treinadas aqui. Só com reconhecimento conseguiremos elevar o país ao seu potencial máximo e combater ameaças de saúde pública.”

Recentemente, pesquisas em conjunto realizadas pela UFRJ e UNIFESP identificaram o vírus da Covid-19 na retina. Mais um caso de sucesso em que a ciência prevalece e protege à vida.

O perfil da rede idealizada pelos estudantes da UFRJ - Investiga Micro pode ser acessado clicando neste link.

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