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Crime moderno

Quadrilha usa bitcoin para comercializar drogas de alta pureza

Operação "Batutinhas" da Polícia Civil cumpre 49 mandados de prisão em 30 locais do Rio


Quadrilha usa moedas digitis bitcoins e Ehterium para comercilizar drogas de alta pureza. Foto: Internet

A Polícia Civil realiza na manhã desta sexta-feira (17) a operação "Batutinhas" em 30 pontos da capital fluminense para prender integrantes de organização criminosa que usa criptomoedas para a compra, armazenamento e distribuição de drogas de alta pureza para clientes de regiões nobres do Rio de Janeiro.

Os agentes cumprem 49 mandados judiciais, sendo 18 de prisão preventiva e 31 de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da 19ª Vara Criminal do Estado do Rio de Janeiro com base em Inquérito Policial da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (DESARME).

A operação desta sexta-feira ocorre nos bairros de Laranjeiras, Cordovil, Vila Da Penha, Guaratiba, Irajá, Inhaúma, Rocinha, Olaria, Vargem Pequena, Curicica, Madureira, Honório Gurgel, Engenho de Dentro, Campo Grande, Maracanã, Inhaúma, Ramos, Rio Comprido e Taquara. E tendo dois bairros na Baixada Fluminense (Nova Iguaçu e Caixas).

Investigações

Durante meses de investigação criminal foram realizadas prisões em flagrante realizadas em bairros nobres da cidade, perícias criminais e papiloscópicas em veículos utilizados pelos indiciados, análise de conteúdos telemáticos de telefones apreendidos após quebras judiciais deferidas que culminaram com a conclusão do Inquérito Policial com o indiciamento e posterior denúncia de 18 pessoas que exerciam funções na organização criminosa.

As investigações desvelaram a existência de uma verdadeira "sociedade empresária criminosa" com sofisticada organização. A quadrilha investigada chegou a adquirir diversos armamentos, incluindo fuzis de grosso calibre para proteção e emprego contra organizações rivais, contando ainda com a segurança de ex-policial militar para movimentações de entorpecentes e entregas de grandes valores em espécie.

A quadrilha aceitava criptomoedas digitais, como BITCOINs e EHTERIUM para pagamento e movimentação financeira da organização criminosa. O objetivo era se livrar de investigações criminais.

A ação conta com a participação de policiais civis da DESARME, com apoio do DGPE (Departamento Geral de Polícia Especializada) em conjunto com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro através do GAECO e da parceria da CSI.

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