A Polícia Civil do Rio de Janeiro fechou um galpão que produzia azeites falsificados e prendeu em flagrante quatro pessoas por crimes contra fraude no comércio. Eles usavam um galpão clandestino em Barra de Guaratiba, na zona oeste. Ali fabricavam e envazavam o produto adulterado nas garrafas com marcas de azeite inexistentes.
No local, foi encontrado maquinário industrial e grande quantidade de garrafas, além de material para envase e rotulagem. Os policiais encontraram muitos rótulos que foram arrancados de garrafas de lote supostamente impróprio com ordem de recolhimento pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
Os presos são de Minas Gerais e trabalhavam quando a polícia chegou ao galpão clandestino. Todos foram autuados e liberados em seguida.
Em outubro deste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária emitiu um alerta de risco aos consumidores sobre 12 marcas de azeite desclassificadas por fraude. Entre elas, Quintas D’Oliveira, Olivas Del Tango, Vila Real e Garcia Torres. As análises do laboratório detectaram a presença de óleos vegetais não identificados na composição dos azeites.
A nota da Polícia Civil relata que policiais da 35ª DP após investigação do setor de inteligência chegaram à localização de um galpão suspeito de operar clandestinamente na falsificação e adulteração de azeite, envasando óleo vegetal em garrafas com marca de azeite inexistente. A fábrica clandestina fica na estrada Roberto Burle Marx, 4197, no bairro de Barra de Guaratiba/RJ.
Ouça no Podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre o estouro, pela Polícia Civil, da fábrica clandestina de azeite falsificado em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio.
A equipe de investigação da distrital encontrou maquinário industrial e grande quantidade de garrafas e todo material para envase e rotulagem . Os policiais encontraram ainda os funcionários rotulando garrafas de azeite e no chão havia muitos rótulos que foram arrancados de garrafas de lote supostamente impróprio com ordem de recolhimento pelo Ministério da Agricultura e eram rotuladas com uma marca de azeite fictícia criada pela própria quadrilha.
No local foram identificados quatro pessoas operando o maquinário: Roberto Lucas do Carmo Vieira, portador do RG/Mg 19.142.478, Marden Durann Junior, portador do RG/Mg, Marcos Vinicius Reis, portador do Rg/Mg 18.713.126 e Joshua Rodrigues Brito, portador do Rg/Mg 23.496.446;
Durante a diligência foram encontradas grandes quantidades de garrafas já envasadas e sem rótulo; e ainda muitas garrafas já com o rótulo de marca fictícia. Todos foram conduzidos a delegacia, onde titular, Marcos Castro, determinou a prisão em flagrante dos conduzidos.
Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro