A Polícia Civil do Rio de Janeiro fez, no sábado (2), perícias complementares da investigação sobre o confronto entre policiais militares e criminosos do chamado Complexo de Israel, que levou à morte de três pessoas, no dia 24 de outubro.
Foram feitas reproduções simuladas na rodovia Washington Luiz e na Linha Vermelha, uma das principais vias expressas da capital, região onde uma das vítimas fatais foi baleada: o caminhoneiro Geneilson Eustáquio Ribeiro, de 49 anos, que trafegava pelo local.
De acordo com a Delegacia de Homicídios, essa é uma prova técnica fundamental para identificar os autores dos disparos. Ela foi agendada para a manhã de sábado para diminuir o impacto viário, já que esse é um local de grande fluxo de veículos.
No dia 24, a Polícia Militar fazia uma operação em comunidades do Complexo de Israel, na Zona Norte da capital, para coibir o roubo de veículos e cargas. Membros da facção criminosa que dominam o território reagiram, e seis pessoas que passavam por vias expressas foram atingidas, incluindo os três mortos. Também perderam a vida o motorista de aplicativo Paulo Roberto de Souza, de 60 anos, e Renato Oliveira, de 48 anos, que estava dentro de um ônibus.
A região é cortada pela Linha Vermelha e também pela Avenida Brasil, que ficou fechada por mais de 2 horas por causa dos tiroteios.
Ouça no Podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre a reprodução simulada do tiroteio no Complexo de Israel que resultou na morte de três trabalhadores e ferimentos em outras três pessoas.
Agência Brasil e RadioAgência Nacional