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Os antivacina

Rejeição às vacinas: bióloga usa as redes sociais para combater a desinformação

Natália Pasternak reate as críticas e defende a eficácia das vacinas contra a covid-19


Natália Pasternak defende a ampla vacinação. Foto: Redes Sociais.

Apesar da recusa de muitos agentes que publicamente manifestam rejeição à vacinação contra a covid-19, o Governo Federal divulgou nesta terça-feira (21) que 80% da população-alvo já foi vacinada com as duas doses do imunizante, número contestado pela Fiocruz mesmo com o negativismo de quem alega vários motivos para não enfrentar a agulha.

Em nota, a Fiocruz contesta o governo federal e revela que o percentual e vacinados é alto nas regiões Sul e Sudeste. Porém, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ainda existem bolsões com baixa imunização para Covid-19. “Se considerarmos como um cenário de segurança, a vacinação com esquema completo acima de 80%, temos no Brasil apenas 16% dos municípios nessa situação”, aponta o documento.

Combate à desinformação

Nas redes sociais, a bióloga e divulgadora científica Natália Pasternak poderia ser intitulada de “digital influencer da Ciência”. E seus títulos e prêmios lhe dão credibilidade para combater a desinformação em relação à produção de vacinas pelo mundo.

Pasternak usou sua conta no Instagram para esclarecer e desmentir três ideias centrais usadas por negacionistas da vacina. Uma delas é a desconfiança por conta da velocidade com que as vacinas surgiram. Segundo a cientista, não foi bem assim:

“As vacinas foram desenvolvidas em tempo recorde? Sim. Mas não é motivo de desconfiança, mas sim, motivo para comemorar. Existem três motivos que possibilitaram que essas vacinas fossem produzidas de modo rápido. Primeiro, elas não saíram do zero. Tinham vários grupos pelo mundo trabalhando na cura dos primos desses vírus que estavam em circulação. Com isso, já tinha plataforma pronta e foi muito fácil adaptá-las. Segundo, houve colaboração internacional. Vários laboratórios pelo mundo participaram. O terceiro, houve financiamento. É muito caro fazer pesquisa. Um financiamento robusto pelo mundo foi o que realmente possibilitou o desenvolvimento de vacinas tão rapidamente”, explica.

Outra objeção de quem evita ser vacinado é quanto a eficácia dos imunizantes. A Coronavac, por exemplo, é classificada como de eficácia de 50%. Para a bióloga, não faz sentido comparar vacinas.

“Eficácia é importante para estabelecer meta de campanha mas não é o único fator. O que 50% de eficácia da Coronavac quer dizer é que reduz pela metade a chance de pegar doença e um quinto de chance de entrar em estado grave.

“Para quem ainda não entendeu, e acha que uma vacina só de 50 % de eficácia não vale a pena, se você não tomar uma vacina como a Coronavac, o que ganha com isso? Você gana duas vezes mais risco de ficar doente e 5 vezes mais risco de agravar a doença e de parar no hospital. O risco é quase zero. O benefício é enorme”.

Natália Pasternak já recebeu ataques de ódio por mostrar que a cloroquina não funciona contra a covid-19. Por outro lado, recebeu vários prêmios e homenagens pelo seu empenho em combater a desinformação científica.

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