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60% nos últimos 3 meses

Rio gerou 64 mil novos empregos formais nos primeiros dez meses de 2021

Dados constam na sétima edição do Boletim Econômico, apresentado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação


Fotos: Divulgação

De janeiro a outubro de 2021, a cidade do Rio gerou 64 mil novos empregos, sendo quase 60% nos últimos três meses e mais de 90% nos últimos seis meses, mostrando a recuperação recente da economia carioca, muito ligada ao avanço da vacinação. É o que mostram dados da sétima edição do Boletim Econômico do Rio, publicação mensal da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS).

“Como esperado, a economia carioca está se recuperando melhor no segundo semestre, após quase dois anos de pandemia. As expectativas são bastante positivas para 2022, com praticamente 100% da população vacinada”, explica o secretário Chicão Bulhões.

Apenas em outubro foram gerados 11,9 mil empregos novos, sendo a maior parte no setor de serviços (7,7 mil), principal segmento da economia carioca. No agregado do ano, o setor somado ao comércio gerou 55,3 mil empregos. Em comparação, no mesmo período do ano passado, houve uma perda de 125,6 mil empregos formais no Rio.

O Indicador de Atividade Econômica do Rio (IAE-Rio), elaborado pela SMDEIS, acumula uma alta em outubro, em termos reais, de 2,5%, em comparação com dezembro de 2020, mostrando uma tendência de alta nos últimos meses, com uma queda em outubro. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IAE-Rio cresceu 3,4%, após o forte crescimento em setembro. Nos primeiros dez meses de 2021, o indicador cresceu 4,7%, em comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado em 12 meses, o IAE-Rio apresenta uma alta de 3,6%.

A taxa de inflação no Rio nos últimos 12 meses terminados em novembro foi de 9,6%, abaixo da inflação brasileira, de 10,7%. O aumento dos preços no Rio foi puxado principalmente pela alta de 15,7% dos preços administrados, e de 10,8% da alimentação no domicílio. Os mesmos itens aumentaram 19,2% e 9,7%, respectivamente, no Brasil.

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