Mais trabalho e menos dinheiro. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registraram o saldo de 137.336 novas vagas no mercado formal, o que representa um aumento de 0,36% em relação ao mês anterior. Ao todo, foram 1.234.591 admissões contra 1.097.255 desligamentos. Mas o salário dos novos admitidos foi 1,73% menor.
Para os novos admitidos, a média de salário ficou em R$ 1.516,89. Eles foram contratados por R$ 26,74 a menos do que os que foram demitidos. A média de salário dos que foram demitidos era de R$ 1.684,39.
Setores com mais vagas
O setor de Serviços foi o que mais empregou. Abriu 60.961 novos postos., com participação maior do setor de Comércio e de Administração de Imóveis, Valores mobiliários e serviço técnico (25.872 postos).
A indústria de Transformação ficou em segundo, fechando setembro com saldo positivo de 37.449 vagas. O subsetor de alimentos, bebidas e álcool etílico foi o destaque, com 29.652 novos postos. Em terceiro lugar ficou o Comércio, tanto varejista quanto atacadista, com a criação de 26.685 postos.
O crescimento foi registrado nas cinco regiões do Brasil. O Nordeste foi o destaque, com 62.177 novas vagas abertas, o que corresponde a um crescimento de 1% em relação a agosto. Já o Sudeste abriu 38.933 vagas no mês de setembro. Na Região Sul foram gerados 18.063 novos empregos formais, um crescimento de 0,25%, e no Norte, 10.262 vagas, um aumento de 0,59%. No Centro-oeste, o saldo do mês ficou positivo em 7.901 postos, um aumento de 0,25% em relação ao estoque do mês anterior.
Das 27 unidades da federação, apenas o Mato Grosso do Sul teve fechamento dos postos de trabalho. O estado teve menos 2.645 vagas no mês de setembro. Menos 0,51% de vagas em relação ao mês de agosto.