O governador Cláudio Castro sancionou a Lei 9588/21, de autoria do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL), que torna as funções de Mestre-Sala e Porta-Bandeira patrimônios culturais de natureza imaterial do Estado do Rio de Janeiro. A lei foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial. Para o parlamentar, o governador teve “extrema sensibilidade” e “espírito carioca” ao sancionar a lei.
- A gente não pode nunca perder de vista a importância do samba e do carnaval para o carioca. Além de ser uma indústria que emprega milhares de pessoas, é parte do que nós somos, é parte da nossa alegria e do nosso jeito de ser. E o mestre-sala e a porta-bandeira são como os estandartes dessa alegria. Eles não levam só o estandarte da escola, eles carregam a nossa História – disse o deputado. – O governador Cláudio Castro, a quem agradeço, mostrou ter espírito carioca ao sancionar a lei, e extrema sensibilidade para entender que esse não é um projeto feito “para inglês ver”. É importante que saibamos preservar instituições e costumes. Queremos o samba como ele é, sempre – celebrou Amorim.
O texto prevê ainda o apoio, por parte dos órgãos do Poder Executivo, de iniciativas de valorização e divulgação deste bem imaterial do Estado, que, inclusive, tem data comemorativa no país: o Dia Nacional do Mestre-Sala e da Porta-Bandeira, celebrado em 24 de novembro.
- A cultura do Rio agradece a essa sanção do governador, e seguramente o mundo do samba está em festa hoje. Em meio a tanta angústia causada pela pandemia, uma boa notícia para animar a todos – diz Amorim.
Ouça no podcast do Eu, Rio! o depoimento do autor do projeto, deputado estadual Rodrigo Amorim, sobre a transformação de mestre-sala e porta-bandeira em patrimônio cultural imaterial do Rio de Janeiro.