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Como o afastamento por Covid-19 interfere na qualidade do trabalho

Especialista mostra como as empresas podem se preparar para diminuir este impacto

Por Portal Eu, Rio! em 07/02/2022 às 08:00:00

Foto: Agência Brasil

Dados recentes divulgados pela Prefeitura de São Paulo apontam que o número de profissionais da área de Saúde da rede pública afastados após terem sido diagnosticados com Covid-19 aumentou mais de cinco vezes na segunda semana de janeiro de 2022. Ainda mais alarmante é o fato de que estes números vêm crescendo desde dezembro do ano passado, explodindo na primeira quinzena de janeiro. No dia 06 de janeiro, por exemplo, São Paulo tinha 269 profissionais da Saúde na gestão municipal afastados com Covid. No dia 13, o número saltou para 1.403, o que representa um aumento de 421,56% em relação a dezembro. Também houve uma alta de quase 40% de médicos, enfermeiros e outros profissionais do setor afastados por síndromes gripais.

Os dados assustadores impactaram diretamente na qualidade do atendimento não só do serviço de saúde, afinal quando extrapolamos os números entendemos que todas as outras áreas ligadas ao atendimento ao público também são atingidas, e a qualidade dos serviços tende a cair em todos os segmentos. “Aqui, cabe o primeiro alerta para as empresas: é preciso voltar a olhar bem de perto para as políticas de prevenção a contaminação de Covid e gripe, pois vai faltar colaboradores saudáveis neste começo de ano”, afirma Jorge Penillo, professor universitário e mentor de Carreira e Liderança conhecido como Doutor Carreira. Jorge tem formação em universidades do Brasil e dos Estados Unidos, é graduado em Administração de Empresas com pós-graduação em Marketing e Negócios e possui MBA em Estratégia Empresarial com especialização em Neurociências. É também autor do livro “Iniciando uma carreira brilhante”.


Jorge Penillo: políticas de prevenção necessárias.

A dica do especialista neste sentido é que as empresas mantenham uma política de prevenção por meio da educação continuada com os colaboradores – vale palestras em vídeo sobre conscientização e até cartilhas sobre como se proteger, além do incentivo à continuidade da higienização das mãos, uso de máscaras, adesão ao Plano Nacional de Vacinação e isolamento social.

Para os casos de suspeitas de contaminação, o especialista recomenda uma ação de testagem rápida e uma política de afastamento eficaz para evitar novas contaminações internas e, assim, diminuir o risco de mais afastamentos e consequente queda na qualidade dos serviços prestados por falta de profissionais. “Os próximos três meses serão vitais para a saúde dos trabalhadores e também para a saúde das empresas, então, vale ficar atento”, finaliza.

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