Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Tem dedo do tráfico

Atentado a Bolsonaro indica participação do PCC

MPF prorroga prazo do inquérito para investigar suposta participação da facção criminosa


Foto: Jorge Hely

O inquérito sobre o atentado ao Presidente eleito, Jair Bolsonaro, apresenta fortes indícios da participação da facção criminosa PCC no ataque. O Presidente do PSL, Gustavo Bebbiano, acredita que possa haver uma ligação com a facção.

Bebbiano, em entrevista coletiva concedida em 19 de outubro, informou que teve acesso ao relatório sobre o atentado a Jair Bolsonaro e que há indícios que levam a essa conclusão. Relatou também uma possível lavagem de dinheiro envolvendo Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado.

Segundo o presidente do partido, a intenção por trás do atentado seria evitar o fortalecimento da polícia para que o país continue com políticas fracas em relação à segurança pública.

A Polícia Federal não confirma a informação, por se tratar de uma investigação sigilosa. As conclusões somente serão apresentadas no fim das investigações.

Bolsonaro sofreu o atentado em 6 de setembro durante campanha política na cidade de Juiz de Fora (MG). Após levar uma facada o candidato foi submetido a duas cirurgias. 

O agressor, preso em flagrante, foi ouvido pela PF e confessou a autoria do crime. No primeiro inquérito foi concluído que a razão do crime “foi indubitavelmente política” e que o agressor teria agido sozinho.

Um segundo inquérito já está em andamento dando continuidade às investigações. O Ministério Público Federal em Juiz de Fora (MG) foi favorável à prorrogação do prazo para as investigações. O procurador Marcelo Medina concordou com a solicitação feita pela Polícia Federal, que investigará a partição de terceiros no atentado e também o envolvimento de grupos criminosos.

No pedido de prorrogação a polícia justifica a solicitação e aponta a possibilidade da participação de facções alegando que ainda precisa “deslindar as notícias nos autos quanto ao envolvimento de facções criminosas, a exemplo do Primeiro Comando da Capital – PCC, por detrás da ocorrência delituosa”, diz o pedido encaminhado à Justiça de Minas Gerais.

A polícia relata ainda que será necessário encerrar as diligências relacionadas às circunstâncias da estada de Adélio Bispo, na Câmara dos Deputados mediante perícia técnica de controle de acesso da Casa. Também está sendo investigada a acusação de crime, por parte dos advogados de Adélio, de integrar facção criminosa.

Já em outro processo, Adélio Bispo é considerado réu por não cumprir a Lei de Segurança Nacional. Porém, está em andamento o chamado ‘incidente de sanidade mental’ e durante essa avaliação o processo ficará suspenso. A suspensão, de 45 dias, respeitou o Código de Processo Penal. Se a manifestação for favorável do MPF após o pedido da PF, caberá à Justiça Federal decidir pela prorrogação do inquérito.

Procurado, o PSL não se pronunciou sobre o caso.

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!