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Desemprego no Rio de Janeiro supera a média nacional

Pesquisa do IBGE revela que 14,9% dos trabalhadores fluminenses estavam desempregados no terceiro trimestre de 2018

Por Cláudio Rangel em 14/11/2018 às 14:12:00

Rendimento do trabalhador no 3º trimestre foi de R$ 2,222 (foto: Flickr)

O desemprego no Rio de Janeiro superou a média brasileira no terceiro trimestre de 2018, quando a taxa de desocupação de pessoas com mais de 14 anos para o período foi de 14,6%, contra 11,9% na média nacional, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (PNAD) divulgados em 14 de novembro.

A taxa de desocupação do Rio de Janeiro só perde para Bahia, Pernambuco, Alagoas Sergipe e Amapá, todos com mais de 16% de desempregados, cada estado.

Do total de trabalhadores fluminenses, 27,2% atuam por conta própria. Entre os empregados no setor privado, 20% não tem carteira de trabalho assinada.

Desemprego em queda

A pesquisa revela também que, no Brasil, a taxa de desocupação permaneceu estável em 21 das 27 unidades da federação em relação ao segundo trimestre de 2018. Alguns estados apresentam redução. A taxa aumentou apenas em Roraima, que passou de 11,2% para 13,5% dos de desempregados. 

No Rio de Janeiro, a taxa de desemprego teve queda de -0,8 pontos. Outros estados com redução no índice de desemprego foram Ceará, Minas Gerais, Tocantins e Mato Grosso. 

A Pnad Contínua revela que entre os desempregados, 51,1% são mulheres. O trabalho sem carteira assinada aumentou 4,7%.

Quanto ao rendimento médio nacional do trabalhador com mais de 14 anos de idade no terceiro trimestre de 2018 foi de R$ 2.222. Houve estabilidade tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior, cujo salário médio foi de R$ 2.229, como em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.208). Nas Grandes Regiões, também houve estabilidade estatística nessas duas comparações.

“Um dos pontos que destacamos é a taxa de desocupação ter subido em Roraima. É um ponto fora da curva em relação ao comportamento das outras regiões. A maioria está em estabilidade e cinco estão em queda, outros estão estáveis com tendência de queda. Na comparação com o ano passado, a taxa de Roraima cresceu ainda mais (4,6 p.p.)”, analisa o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

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