Portela enaltece a força e a religiosidade do baobá africano

A Portela retratou a simbologia dos baobás, árvores gigantescas e milenares originárias da África. O enredo “Igi Osè – Baobá”, assinado pelos carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage, mostrou a importância dos baobás através de aspectos como ancestralidade, religiosidade, identidade e memória.

O baobá, conhecida como árvore da vida, teve suas sementes trazidas para o Brasil nos navios negreiros. É uma árvore gigante que pode passar dos 25 metros de altura. O tronco chega a ter mais de 40 metros de circunferência e pode até servir de moradia em alguns lugares da África.

A escola ainda homenageou seu presidente de honra, Monarco, que morreu em dezembro do ano passado aos 88 anos

A águia, símbolo da escola, entrou na Marquês de Sapucaí no abre-alas. A alegoria batia as asas e sobrevoava elementos africanos do carro, empolgando as arquibancadas.

A Portela foi retratada como uma jaqueira, onde surgem os primeiros encontros da Portela e toda a ancestralidade da escola.

A última alegoria da escola homenageou os baobás da Portela. A escola destacou grandes nomes que fizeram sua história. Além de Monarco, estiveram presentes no carro imagens de Manacea, Dona Dodô, Natal, Davi Corrêa entre outros.

O terceiro carro da Portela quebrou ao passar pelo viaduto da Marquês da Sapucaí, durante seu desfile na noite deste sábado (23). Uma das estruturas em formato de bola surgiu rachada. Os componentes da escola tentaram consertar a bola antes da entrada na avenida, o que causou um buraco. Sem solução, o carro entrou danificado.

Caso o problema seja notado pelos jurados, a Portela pode perder pontos no quesito alegoria. Com a demora para colocar o carro na avenida, a escola também pode ter os quesitos evolução e harmonia prejudicados.

Antes da Bateria entrar na Sapucaí, o Diretor de Bateria Douglas Jorge passou com um defumador pelos 280 componentes da Tabajara do Samba.