Bolsonaro tem operação adiada por equipe médica
Intenção é operar o futuro presidente após sua posse
Foto: Reprodução twitter Flávio Bolsonaro
A equipe médica do Hospital Albert Einstein decidiu adiar a cirurgia para retirada da bolsa de colostomia do presidente eleito, Jair Bolsonaro, prevista para 12 dezembro. O capitão da reserva do Exército será avaliado de novo em janeiro, para verificar se quadro já comporta nova intervenção. Com isso, terá de tomar posse ainda com a bolsa de colostomia. Bolsonaro sofreu um atentado no dia 6 de setembro.
A facada atingiu uma artéria mesenteral e parte dos intestinos delgado e grosso. O atendimento de emergência foi feito na Santa Casa de Juiz de Fora, cidade em que o então candidato foi atacado. A recuperação se completou no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, um dos mais modernos do País. O autor do ataque, o auxiliar de pedreiro desempregado Adelio Bispo dos Santos, foi preso em flagrante e aguarda julgamento. Um segundo inquérito foi aberto pela Polícia Federal para descobrir o eventual envolvimento de terceiros no atentado.
Essa é a íntegra do boletim médico divulgado pela equipe do Hospital:
O presidente eleito Jair Bolsonaro esteve no Hospital Israelita Albert Einstein nessa manhã e foi submetido a exames laboratoriais, de imagem e consultas médicas.
Encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução, porém os exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais. A equipe decidiu em reunião multiprofissional postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal.
O paciente será reavaliado em janeiro para definição do momento ideal da cirurgia.