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Governador eleito do Rio afirma que transição segue mesmo sem Pezão

Além de Witzel, deputados e o presidente eleito Jai Bolsonaro se posicionaram sobre a prisão do governador

Por André Luiz Coutinho em 29/11/2018 às 21:04:23

Políticos se manifestaram sobre prisão de Pezão

Após a prisão do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), na manhã desta quinta-feira (29) em um desdobramento da Operação Lava Jato, batizada de operação "Boca de Lobo", o governador eleito e deputados cariocas se manifestaram a respeito do ocorrido.

Através de sua assessoria de imprensa, Wilson Witzel (PSC) anunciou que a coordenação de transição do governo eleito permanece atuando normalmente na elaboração do plano para o futuro governo, que será apresentado até o fim de dezembro. As equipes designadas para este período de transição, sob a coordenação geral de José Luís Cardoso Zamith, seguem em contato com os integrantes das pastas do atual governo, sob a gestão do secretário da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico, Sérgio Pimentel. "O cronograma de ações está mantido pelo governo eleito, que reafirma o compromisso de reconstruir o Estado do Rio de Janeiro", diz a nota.

O presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o deputado estadual André Ceciliano (PT), lamentou a situação em meio à crise financeira em que o estado tem passado. "Defendo as investigações da Lava Jato, bem como o direito à ampla defesa dos investigados. Vamos continuar trabalhando, especialmente neste momento em que votamos questões importantes, como a prorrogação do Estado de Calamidade nas finanças, do Fundo de Combate à Pobreza, os vetos a projetos de lei e o orçamento do ano que vem. A Alerj prosseguirá com a pauta de votações de medidas importantes para o futuro do Rio e do povo fluminense".

Já o deputado Waldeck Carneiro, também do PT, afirmou que a prisão de Pezão é mais um triste episódio do "contexto terrível" que vive o Estado do Rio de Janeiro, mas destacou que o trabalho na casa não pode parar. "Estão presos dois ex-governadores e dois ex-presidentes da ALERJ. Isso demonstra que o ciclo político fluminense hegemônico nos últimos doze anos se encerrou. A Assembleia não pode nem deve paralisar seus trabalhos. Hoje mesmo (29) presidi uma audiência pública sobre o Projeto de Lei Complementar (PDL) 10/2015, que dispõe sobre a governança articulada de funções públicas comuns aos 21 municípios da Região Metropolitana e ao Governo do Estado. Temos matérias importantes em votação até o final do ano, como a Lei Orçamentária de 2019 e a prorrogação do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. A prisão do governador é um fato grave e deplorável que agrega mais um elemento a esta página sombria da vida pública no Rio de Janeiro", afirmou.

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) se posicionou, como de costume, pelo Twitter. "Os que hoje se colocam contra ou relativizam a Lava Jato, estão também contra o Brasil e os brasileiros. Todo apoio à operação que está tirando o país das mãos dos que estavam destruindo-o", escreveu.

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