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Celebrando

Roda de Conversa debaterá empoderamento de Mulheres Negras Urbanas e Quilombolas

Evento gratuito vai reunir personalidades no Centro do RJ.


O encontro tem por objetivo promover uma troca de experiências de vida de mulheres negras conscientes do seu papel na sociedade. Foto: Divulgaçãoo

No mês em que são realizadas celebrações pelo Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, uma roda de conversa com potentes mulheres negras vai agitar o Cedim (Conselho Estadual de Direitos da Mulher), no Centro do Rio, nesta sexta-feira (22), às 14h. Compondo a mesa do encontro, estarão presentes as seguintes personalidades: Yialorixá Doutora Mãe Edelzuita do Oxoguian, a ex-Porta-Bandeira Babi Cruz, a especialista em Marketing Patrícia Dias, a mestranda em Patrimônio Cultural Christiane dos Santos, a historiadora Ana Reis, a angolana arquiteta e urbanista Cecília Marcos e a consultora política Cátia Cruz.

Para a organizadora do evento e editora chefe da Revista Ziriguidum Nota 10, a jornalista Lídia Moraes, o encontro tem por objetivo promover uma troca de experiências de vida de mulheres negras conscientes do seu papel na sociedade. " É uma honra para mim mediar um encontro com mulheres que trazem nas suas trajetórias de vida importantes histórias de luta e resistência. É um momento importante para olharmos o passado, o presente, percebendo nossas articulações para o futuro do país enquanto mulher preta em movimento no cenário urbano e quilombola", define Lídia.

O evento integra a versão carioca do VI ENCONTRO INTERNACIONAL DE MULHERES NEGRAS URBANAS E QUILOMBOLAS, realizado pela Associação Protetora dos Desvalidos-SPD nos dias 22 e 23 de julho em Salvador. Além da modalidade presencial, o evento na cidade maravilhosa será transmitido ao vivo pelo canal do instagram @revistaziriguidum.

Vale lembrar que no Brasil a Lei nº 12.987/14 instituiu o 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. A data foi criada para reconhecer a luta e a resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe. O dia também lembra da líder quilombola Tereza de Benguela, símbolo de luta e resistência da comunidade negra e indígena, que enfrentou a escravidão por mais de 20 anos.


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