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"Flores Astrais: Tributo aos Secos & Molhados" terá única apresentação em Copacabana

Espetáculo-Cover revive grupo musical revolucionário dos anos 70 do século passado

Por Portal Eu, Rio! em 30/07/2022 às 12:17:42

Fotos: Divulgação

Quase 50 anos depois, um grupo de músicos tarimbados se reuniu para criar o show "Flores Astrais: um tributo aos Secos & Molhados", que terá apresentação única no Teatro Claro Rio, em Copacabana, nesta quinta-feira (04/08), a partir de 20h.

O objetivo da banda é levar aos palcos toda magia e sedução do trio de músicos João Ricardo, Ney Matogrosso e Gérson Conrad, que formaram a banda Secos e Molhados, formada no início dos anos 70, em plena Ditadura Militar. Eles surgiram com maquiagem pesada, figurinos extravagantes e uma dança sensualíssima, nunca vista até então.

Sucessos como “O Vira”, “Sangue Latino”, “Assim Assado” e “Rosa de Hiroshima” explodiram nas rádios em suas apresentações, antes mesmo do lançamento do 1º disco. Mais que uma homenagem cover, o espetáculo reproduz fiel e integralmente a revolucionária fase clássica dos Secos & Molhados.


O que levou esse grupo de experimentados músicos a se lançarem num desafio nunca antes tentado foi provavelmente a mesma chama que fez os Secos & Molhados virarem a MPB de cabeça para baixo no século passado: ousadia.

Com sucesso estrondoso que reverbera até hoje, a fase clássica e icônica do Secos & Molhados ocupa lugar privilegiado no imaginário e nos corações não só das gerações contemporâneas ao revolucionário lançamento de 1973 como das posteriores.

A extravagância e o apelo performático das apresentações de João Ricardo, Gerson, Ney e banda eram espetacularmente inéditos, mas o 'Secos' trouxe também um inusitado e originalíssimo mix de folclore, poesia, Beatles, rock pesado e progressivo.


Todos esses elementos são reproduzidos à risca pelo Tributo. “Encarar o desafio só foi possível pelo prazer de tocar esse repertório fantástico, respeitando arranjos, ambientação e sonoridade originais”, comenta Rike Frainer (bateria).

“A ideia parecia apenas um sonho, algo como ‘um dia vou subir o Everest’ ou coisa desse tipo, mas, a partir do entusiasmo e esforço coletivo, foi ganhando corpo e alma”, explica Alan James (baixo), um dos idealizadores do projeto.

Imortalizados pelos hits, pela indumentária e maquiagem criativas e pelo gestual insinuante de Ney Matogrosso, os primeiros shows e LPs do 'Secos' contaram ainda com uma significativa amostragem da nata dos músicos da época, como Emilio Carrera, Zé Rodrix, Willy Verdaguer e outros.

A aventura de reviver o visual das performances ao vivo do trio principal foi mais uma tarefa árdua. A amizade e entrosamento de velhos companheiros de música e estrada foi fundamental, assim como a semelhança entre Luiz Lopez e João Ricardo após o trabalho de caracterização.

“É uma enorme responsabilidade homenagear a caráter, musical e visualmente, artistas tão marcantes, e que ainda estão em atividade”, pontua Luiz, cujos trabalhos também incluem as bandas de apoio de Erasmo Carlos e A Cor do Som.

O multi-instrumentista, cantor e especialista em Beatles de renome internacional Mário Vitor, caracterizado como Gerson Conrad, observa: “o desafio proporcionou uma revolução pessoal muito gratificante para todos nós”.

Obviamente, a parte mais complicada era encarnar Ney Matogrosso, cuja carreira até hoje tem como marca a mesma expressividade e ousadia de 1973. “Investi em preparações específicas tanto para o registro vocal quanto para a expressão corporal de um de meus maiores ídolos”, conta Danilo Fiani, também internacionalmente celebrado pelos tributos ao Fab Four.

O que parecia impossível e apenas um sonho tornou-se o ‘Flores Astrais - Um Tributo aos Secos & Molhados’: músicos experientes, muita dedicação e um trabalho meticuloso de reprodução de uma das mais preciosas e populares pérolas da MPB, formando um caldeirão para emocionar de novo um país inteiro.

Ficha Técnica

‘FLORES ASTRAIS: UM TRIBUTO AOS SECOS & MOLHADOS’

Músicos: Danilo Fiani (voz), Mario Vitor (voz, guitarra, violão), Luiz Lopez (voz, piano, violão), Alan James (baixo) e Rike Frainer (bateria)

Direção Artística, Iluminação e Cenografia: Djalma Amaral

Direção Geral: Eduardo Braga

Arranjos e Figurino: O grupo

Produção: Hugo Belfort – Clube Novo Produções

Som: Paulinho Emmery

Fotografia: Lucíola Villela

Confecção de Adereços: Arlete Rua

Preparação Corporal: Suely Mesquita

Assessoria de Imprensa: João Luiz Azevedo

Um espetáculo de Eduardo Braga & Djalma Amaral

Teatro Claro Rio

Rua Siqueira Campos, 143 / 2º Piso

Copacabana

Dia 04 de Agosto/ 2022

Quinta Feira, 20h

Ingressos a partir de 45 reais


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