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Políticos fluminenses ouvem entidades sobre prioridades do Estado

Violência e questão tributaria foram principais problemas apontados por entidades que participaram do evento

Por Cláudio Rangel em 18/12/2018 às 00:00:43

Políticos ouvem na Alerj reivindicações de setores da sociedade durante a Agenda do Futuro (Foto: Cláudio Rangel)

Sem a presença do governador eleito Wilson Witzel, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro promoveu nesta segunda-feira (17/12) o evento Agenda do Futuro, organizado pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Rio de Janeiro e o objetivo foi fazer com que entidades fluminenses sugerissem ações aos políticos eleitos pelo Estado em busca do crescimento econômico.

O evento foi presidido pelo deputado André Ceciliano (PT), que aproveitou as sugestões e prometeu colocar na pauta de votação das próximas sessões projeto de lei que define o Plano Diretor dos Transportes Urbanos e outro projeto sobre a modificação nos parâmetros de cancelamento do Cadastro de Contribuintes do ICMS.

Durante o evento, 30 entidades representativas apresentaram painéis sobre os vários setores da vida socioeconômica fluminense. E o público-alvo prioritário eram os políticos eleitos para a próxima legislatura.

Defasagem fluminense

Os palestrantes relataram os vários problemas que impedem uma melhor participação das empresas na economia fluminense. O prejuízo provocado ao estado pelo roubo de cargas, a importância do setor agrícola, a falta de incentivo para o setor pesqueiro e os problemas do turismo foram alguns dos temas tratados e que deverão ser enfrentados pelos políticos.

Wilson Witzel foi representado pelo vice-governador eleito, Cláudio Castro:

“O que vimos nos últimos anos é muita gente indo embora do Rio de Janeiro por causa da violência e por causa dos impostos altíssimos. Passamos por um novo tempo. A sociedade deu uma grande resposta nas eleições”.

 Entre os problemas fiscais citados foram os que hoje são enfrentados pelos abatedouros do Rio de Janeiro, obrigados a levar o gado para ser abatido em Minas Gerais e vender a carne no Rio. A violência também foi citada como obstáculo ao crescimento fluminense:

"Hoje, nosso principal problema é a segurança, que afeta o turismo e a captação de eventos”, disse o diretor executivo do Rio Convention Bureau, Phelipe Campello, sobre os desafios do turismo fluminense. Ele também reforça o coro contra as pesadas alíquotas de tributos fluminenses,  mais elevados do que os estados vizinhos.

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