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Empossado

Durante segunda parte da posse, Witzel fala sobre tratar traficantes como terroristas

Cerimônia aconteceu na tarde desta quarta no Palácio Guanabara


Foto: Carlos Magno

Wilson Witzel recebe o cargo de governador do Rio de Janeiro na tarde de quarta-feira (02) das mãos do governador em exercício Francisco Dornelles em cerimônia realizada no Palácio Guanabara. Witzel lembrou as dificuldades financeiras do Estado e voltou a afirmar que os traficantes serão tratados como terroristas.

Já empossado, Witzel falou de como pretende tratar o combate à criminalidade."Aquele que pega em arma e chama para si a guerra, a guerra deve ter. Não admitiremos a sociedade refém do crime organizado. Como terroristas, serão tratados. O crime organizado não poderá contar com a liberdade que dispõe, de portar armas de guerra, fazer refém a sociedade e ser tratado de forma romântica como sujeitos que não tiveram oportunidade", disse.

O governador disse ainda que o Detran e o DER serão administrado pelo vice-governador Claudio Castro. "É ele que vai ser a linha-mestra para que não possamos mais amanhã ter o desprazer de ver o Detran nas páginas policiais", disse.

A situação das finanças do Estado também foi lembrada pelo governador recém-empossado. Ele pede paciência ao Tribunal de Contas em relação aos limites constitucionais. "Há de se ter possibilidade material. Não se pode cumprir formalmente quando não se tem materialmente. É preciso certa compreensão, principalmente do Tribunal de Contas do Estado", disse Witzel, que também lembrou as ações que questionam os limites impostos ao Executivo.

O governador pediu paciência ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, principalmente diante de tantos escândalos, em fazer com que o orçamento seja respeitado. "Sabemos da missão que teremospela frente. O orçamento tem déficit de oito bilhões de reais a ser enfrentadocom redução de custo, racionalização do suor do trabalhador e do empresário que pagam os impostos".

Após discursar, o governador deu posse aos secretários de sua gestão. A cerimônia terminou com uma bênção ecumênica promovida pelo candomblecista babalaô Ivanir dos Santos, pelo rabino Yossef Simonwits, da comunidade judaica, pelo pastor José de Oliveira Júnior, da Igreja Batista Atitude, representando a religião evangélica e pelo cardeal Don Orani Tempesta, arcebispo metropolitano do Rio de Janeiro, representando a religião católica.

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