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MP e Civil fazem operação contra bando de traficantes estruturado via mensagens do ZAP

Quadrilha, que combinou por WhatsApp invasão de território rival, é alvo de 59 mandados de prisão e 61 de busca e apreensão em Volta Redonda

Por Portal Eu, Rio! em 19/12/2022 às 08:24:31

Equipes da Polícia Civil e do Ministério Público estão nas ruas em Volta Redonda desde o amanhecer, para prender 59 investigados por tráfico de drogas. Foto: MPRJ

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), em conjunto com a Polícia Civil, com a 93ª Delegacia de Polícia, realiza operação nesta segunda-feira (19/12) para cumprir 59 mandados de prisão e 61 de busca e apreensão contra investigados por associação criminosa voltada para o tráfico de drogas em diversos bairros de Volta Redonda.



O MPRJ ressalta que a organização criminosa investigada atua de forma violenta e com o uso de armas de fogo. Em junho deste ano o grupo realizou, inclusive, uma invasão armada de território dominado por facção rival. "Verifica-se, portanto, que o bando adota postura expansionista e extremamente intimidadora tanto em face dos moradores dos locais dominados, como em relação a traficantes rivais, sendo premente que haja a atuação estatal no sentido de prevenção à formação de 'poder paralelo' nesta cidade, como já ocorre com tantas outras em nosso Estado", aponta o MP fluminense.

Ouça no podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre a megaoperação em Volta Redonda contra a facção dominante do tráfico de drogas no Médio Paraíba.

A investigação verificou que eles utilizavam o WhatsApp de maneira corriqueira para organizar sua estrutura de tráfico, se dividindo em grupos para diferentes atividades. Havia grupos específicos para monitoramento de forças de segurança, para questões de logística, para troca de mensagens entre os gerentes, para o comércio de drogas em bairros específicos e para a comunicação dos líderes da facção que integravam.

Nesses grupos os infratores discorrem abertamente sobre o movimento de venda de entorpecentes, os lucros obtidos com a prática e sobre o monitoramento das forças de segurança pública. Diante do robusto acervo já obtido durante a investigação, o MPRJ requereu a prisão temporária dos envolvidos e as buscas em seus endereços, com objetivo de conseguir mais elementos de prova relevante para o ajuizamento de ação penal.

Por Portal Eu, Rio!

Fonte: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro

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