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Disputa na contravenção

Polícia caça principal suspeito de ser mandante da morte do miliciano Marquinho Catiri

Adilsinho seria chefe de uma organização criminosa na venda de cigarros ilegais e na exploração de jogos de azar


Adilsinho seria o mandante da morte do miliciano Marquinho Catiri. Foto: Divulgação Polícia Civil

O Disque Denúncia divulgou um cartaz para ajudar no inquérito instaurado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a fim de obter informações que levem à prisão de Adilson Oliveira Coutinho Filho, vulgo “Adilsinho”, de 52 anos. Ele é o principal suspeito de ser o mandante da morte do miliciano Marco Antônio Figueiredo Martins, o “Marquinho Catiri”, e de Alexsandro José da Silva, o “Sandrinho”, ocorridas em novembro de 2022.

“Adilsinho” já era investigado por chefiar uma quadrilha voltada para comercialização de cigarros e exploração de jogos de azar. Investigações da DHC indicam que o homicídio foi motivado por uma disputa na contravenção. Catiri controlava a milícia que atua em comunidades de Del Castilho e Inhaúma, na Zona Norte. Ainda segundo as investigações, Catiri era braço direito do contraventor Bernardo Bello na exploração de jogos de azar e bingos clandestinos. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) realizou uma operação para prender Bello no último dia 27, mas não o encontrou.

As investigações revelaram ainda o envolvimento da organização criminosa em outros homicídios, entre eles o do policial civil João Joel da Araújo, ocorrido em 11 de maio de 2022, no bairro de Guaratiba, Zona Oeste do Rio, e do policial penal Bruno Kilier, em 8 de junho deste ano, no Recreio dos Bandeirantes, também na região.

Em junho de 2021, “Adilsinho” foi alvo de uma operação realizada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio, contra um grupo de criminosos ligados a bicheiros que impõem o monopólio na venda de cigarros em vários pontos do estado. Quem se opõe tem seus estabelecimentos comerciais roubados.

De 2019 a junho de 2021 estima-se que a quadrilha teria movimentado mais de R$ 45 milhões. Além do esquema de cigarro, o grupo teria ligação com o jogo do bicho e máquinas de caça-níquel.

No último dia 18 de julho, agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizaram uma operação para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra envolvidos na morte de “Marquinho Catiri”. Os policiais da especializada realizaram buscas para prender o PM Rafael do Nascimento Dutra, conhecido como Sem Alma, lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), que é considerado um foragido da Justiça e com mandado de prisão expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Contra Adilson Filho foi expedido um Mandado de Prisão, pela 1ª Vara Criminal de Duque de Caxias, com Tipificação Penal de Homicídio, com pedido de Prisão Temporária, em 31 de julho de 2023.

Quem tiver informações sobre a localização de Adilson Filho, denuncie de forma anônima, ao Disque Denúncia:

Central de atendimento: (021) - 2253 1177 ou 0300-253-1177

WhatsApp Anonimizado: (021) – 2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa)

Aplicativo: Disque Denúncia RJ



Portal dos Procurados/Disque Denúncia/Polícia Civil

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