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Conheça tratamento para artrose por meio dos movimentos

Exercícios do treino adaptam o corpo auxiliando nas dores causadas por esse problema

Por Portal Eu, Rio! em 08/08/2023 às 16:40:55

Foto: Divulgação

Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), no Brasil, são 30 milhões de pessoas que sofrem com artrose, considerada a doença mais prevalente na população mundial. De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), das pessoas que estão acima dos 50 anos de idade, 60% já apresentam algum grau de degeneração. Se for analisada a faixa etária dos 70/75 anos, a taxa sobe para 80%.

A artrose é um processo de degeneração da cartilagem das articulações, principalmente na região das mãos, dos joelhos e dos quadris, e costuma aparecer em pessoas acima de 50 anos. Ao afetar as cartilagens, que são os tecidos que protegem as articulações, e gerar o desgaste, aumenta o atrito entre os ossos, o que provoca dor, desconforto, deformações e inflamações, podendo dificultar ou até mesmo impossibilitar movimentos.

São esses mesmos movimentos que podem trazer a solução para esses sintomas, já que o treinamento 3Dimensional traz, como essência, o tratamento de dores por meio deles, com foco na reabilitação e descoberta das causas daquela dor, levando diversos fatores em consideração, inclusive os emocionais. “Com o treinamento 3Dimensional, analisamos a ligação entre corpo, mente e espírito, focando na descoberta da causa e não apenas no alívio do sintoma”, explica o personal trainer Samorai, especialista em movimentos, performance e treinamento 3Dimensional.

O especialista diz que, apesar dessa cartilagem desgastada não voltar mais, é possível melhorar substancialmente a qualidade de vida da pessoa com artrose. “A artrose, assim como a hérnia de disco, assim como um roxo no braço, é só um sintoma, não a causa. Vamos imaginar os ossos dos joelhos batendo um no outro... essa cartilagem que está neles vai se perder. Até que chegamos a um ponto que ela não existe mais e, ao bater osso com osso, começa essa inflamação e a dor insuportável. Isso faz com que a pessoa pare de fazer movimento, porque ele se torna sinônimo de dor”, afirma Samorai.

Ele complementa dizendo que, ao entender o que está acontecendo, é possível amenizar esse problema ao conseguir corrigir o movimento. Assim, mesmo não tendo cartilagem, o efeito da falta dela não é mais observado. “Aquela pessoa que sentia muita dor no joelho quando andava, agora anda com muito menos dor, o que possibilita que ela ande, às vezes, até mesmo sem dor. Embora a cartilagem seja muito importante, ela mesma ajuda a compensar uma sobrecarga”, explica ele.

“Se é possível ter um equilíbrio tão grande, uma harmonia tão perfeita, um padrão de movimento tão bom, o joelho vai começar a funcionar muito melhor e, o fato dele funcionar melhor, não agravará mais o problema da cartilagem, não gerará mais dor e a pessoa conseguirá viver com artrose, não mais contra ela, como se ela nem existisse”, conclui o personal.



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