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Diagnóstico tardio é fatal

Câncer Bucal: especialista alerta sobre a doença

Doença afeta 15 mil brasileiros e resulta em 6 mil óbitos por ano


Foto: Divulgação

Realizar a gestão da saúde pode ser uma tarefa desafiadora para muitos indivíduos, seja devido à falta de recursos financeiros, tempo reduzido ou até mesmo negligência nos cuidados preventivos. Entre as áreas de saúde frequentemente negligenciadas pelos brasileiros, destaca-se a saúde bucal. Essa negligência pode acarretar desde simples cáries até o câncer bucal, uma grave condição que, de acordo com um levantamento recente do Instituto Nacional do Câncer (INCA), afeta mais de 15 mil brasileiros e resulta em mais de 6 mil óbitos ocorridos, principalmente devido ao diagnóstico tardio.

Considerando que o câncer bucal muitas vezes se desenvolve silenciosamente, diversas clínicas odontológicas têm adotado o check-up odontológico preventivo como uma estratégia para auxiliar os pacientes a identificar anomalias precocemente, promovendo uma rotina de cuidados adequados com a saúde bucal. Uma instituição que se destaca nesse contexto é o Centro Odontológico Rio Branco – CORB, localizado no Centro do Rio, liderado por Renata Lameira. Segundo ela, muitos casos de problemas bucais podem ser evitados por meio da manutenção regular da saúde bucal, algo que não deve ser negligenciado no dia a dia de ninguém.

Mas, afinal de contas, o que é o câncer bucal? A especialista explica que o câncer de boca pode ser definido como um conjunto de tumores malignos que afetam diversas áreas bucais, como lábio, língua, gengiva, bochecha, assoalho da boca, palato duro, dentre outras. A língua e o lábio inferior são as regiões mais acometidas, e o carcinoma de células escamosas (CCE) é o tipo de tumor mais frequente, correspondendo a cerca de 95% dos casos.

Renata enfatiza que devido à sua agressividade, o câncer bucal apresenta uma taxa de sobrevivência de apenas 50% ao longo de cerca de cinco anos. Mesmo aqueles que sobrevivem, frequentemente enfrentam sequelas graves do tratamento, que podem limitar ou comprometer atividades profissionais, sociais e familiares.

Os primeiros estágios da doença não possuem sintomas, reforçando a importância de visitas regulares ao dentista para prevenção e detecção precoce, evitando que a doença alcance estágios avançados. Além disso, é fundamental estar atento a quaisquer alterações na mucosa e outras reações anormais que possam surgir.

Renata reforça que a má higienização bucal, alimentação pobre em proteínas, vitaminas e minerais, o vírus HPV, o consumo excessivo de álcool e tabaco são fatores de risco que contribuem para a formação do câncer bucal. E para prevenção de quaisquer doenças bucais, é recomendável a visita ao dentista de seis em seis meses, ou no mínimo uma vez por ano, para a realização de uma busca ativa de lesões de boca. Já o tratamento do câncer, dependerá do estágio e da lesão.


De acordo com Renata Lameira, o diagnóstico precoce tem 90% de chances de cura.

“Cuidar da saúde constantemente é a melhor coisa para evitar situações adversas. Em alguns casos o paciente precisará reaprender algumas funções básicas e também realizar um tratamento multidisciplinar junto a outros profissionais da área da saúde, como nutricionista, radiologista, oncologista, cirurgião de cabeça e pescoço, enfermagem, fonoaudiologia junto ao dentista. Por isso, faça visitas periódicas ao dentista e check-up preventivo, evite o excesso de álcool e fumo, e tenha uma alimentação saudável”, finaliza.



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