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Exercício físico, alimentação saudável e atividade intelectual podem retardar progressão do Alzheimer

Doença neurológica é a causa mais comum da demência em idosos

Por Portal Eu, Rio! em 21/09/2023 às 17:28:53

Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (21) é celebrado o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer, causa mais comum da demência em idosos. A enfermidade é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, o pensamento e a capacidade de realizar tarefas simples do dia a dia. A maioria dos pacientes é diagnosticada a partir dos 65 anos, porém a doença pode começar mais cedo. Os sintomas iniciais incluem esquecimento, especialmente de informações recentes e dificuldade em realizar tarefas cotidianas. Com a progressão, os sintomas podem incluir confusão, desorientação no tempo e espaço, dificuldades de comunicação, julgamento prejudicado, mudanças de humor e comportamento e, eventualmente, dificuldades severas de memória e perda da capacidade de cuidar de si mesmo.

A causa exata da doença de Alzheimer ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. Embora existam formas familiares da doença, que têm uma componente genética mais forte, a maioria dos casos não é diretamente hereditária. O diagnóstico é feito com base na avaliação clínica, histórico médico e testes de avaliação cognitiva. Exames de imagem, como ressonância magnética, também podem ser usados, incluindo para descartar outras condições, mas não são necessários para confirmar o diagnóstico.

Não há uma prevenção certa para o Alzheimer, mas algumas medidas podem reduzir o risco, como manter uma dieta saudável, exercitar-se regularmente, evitar o tabaco, limitar o consumo de álcool, controlar o peso, e manter a mente ativa através de leituras, jogos e outras atividades intelectuais. Manter um estilo de vida saudável, com uma boa alimentação e atividade física regular, pode ajudar a retardar a progressão da doença. Também é importante manter a mente ativa e engajada.

Não há cura para o Alzheimer, mas existem medicamentos, como os inibidores da acetilcolinesterase e a memantina, que têm como objetivo aliviar alguns dos sintomas cognitivos e comportamentais. No entanto, é importante ressaltar que, para a maioria dos pacientes, esses medicamentos não trazem melhoras importantes e sustentadas. Apesar disso, alguns pacientes podem experimentar melhorias significativas, tornando relevante a consideração de um teste terapêutico. Além disso, alguns medicamentos antipsicóticos são frequentemente prescritos para manejar alterações importantes no comportamento decorrentes da doença de Alzheimer. É de grande importância a abordagem não-farmacológica para ajudar a gerenciar comportamentos e oferecer suporte a pacientes e cuidadores.

No Sistema Único de Saúde (SUS), os pacientes com Alzheimer têm acesso a consultas, exames e medicamentos gratuitos, tanto na Atenção Primária quanto na atenção especializada. Há também programas de reabilitação neurológica e apoio a cuidadores.

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