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Em busca de novo diagnóstico

Mês que celebra a conscientização da Doença de Alzheimer traz boas noticias

Cientistas descobrem como as células cerebrais morrem com a doença


Cientistas associam as proteínas anormais que se acumulam no cérebro com a “necroptose” – uma forma de morte celular. Foto: Reprodução

Cientistas do Reino Unido e da Bélgica acreditam ter compreendido depois de anos de pesquisas, como as células cerebrais morrem na doença de Alzheimer. A revista Science, que traz o estudo com informações, aponta que a equipe associou as proteínas anormais que se acumulam no cérebro com a “necroptose” – uma forma de morte celular.

A comunidade científica mostrou otimismo e descreve as revelações como “interessantes”, podendo indicar novos caminhos para novas compreensões e tratamento da doença.

As descobertas são fruto de experimentos em que células cerebrais humanas foram transplantadas em cérebros de camundongos geneticamente modificados.

Dentro do cérebro das pessoas com a doença acontece um acúmulo de proteínas anormais chamadas amilóide ( e TAU), que se acumulam nos espaços entre os neurônios, levando a uma inflamação cerebral nociva aos neurônios, e alteram a sua química interna.

Recentemente, medicamentos que eliminam a amiloide do cérebro foram desenvolvidos com sucesso, marcando os primeiros possíveis tratamentos para retardar a destruição das células cerebrais.

O que há de moderno para o diagnóstico da doença


No quesito diagnóstico, a medicina nuclear desempenha papel importante. O médico especialista em medicina nuclear, Rafael Tavares, explica como é o exame disponível na Clínica Villela Pedras no Rio de Janeiro.

“ O PET com beta amilóide para o diagnóstico da Doença de Alzheimer indica a presença de proteína amilóide no cérebro. Esta proteína, é um dos achados marco da Doença de Alzheimer. O exame tem indicações mais restritas e não é para ser utilizado em todos os casos e em todos os pacientes. A tecnologia pode ajudar em três situações: quando se tem comprometimento dos domínios cognitivos, como por exemplo, a memória, de causa inexplicada. Também pode fornecer informações úteis quando já existe uma suspeita clínica da doença de Alzheimer por critérios clínicos, mas existe indícios de outras doenças. Além de ser indicado nas apresentações atípicas de declínio cognitivo rápidas, em idade atípica, menor de 65 anos. Esses são os casos onde a presença do beta amiloide pode fazer a diferença no diagnóstico da Doença de Alzheimer", afirma o médico.

Outro exame que acaba de chegar no Brasil é o de sangue capaz de detectar a doença de Alzheimer. O teste PrecivityAD2, consegue identificar no sangue as proteínas que sinalizam o crescimento de placas amilóides cerebrais, um dos principais sinais da doença.

Alzheimer cientistas células cerebrais

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