Até quinta-feira(12), a turma de Robótica da Escola Municipal João Brazil, localizada no Morro do Castro, Zona Norte de Niterói, está participando da Etapa Nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), em Salvador, na Bahia. Para conquistar a medalha de ouro dos níveis 1 e 2, os estudantes levaram suas produções.
Após vencerem com destaque as etapas regional e estadual, os estudantes embarcaram para Salvador, com apoio e suporte da Secretaria e Fundação Municipal de Educação de Niterói, ainda mais animados e com vontade de vencer. Para o secretário de Educação e presidente da Fundação Municipal de Educação, Bira Marques, ver os estudantes de Niterói chegando longe em uma competição de alto nível é muito especial.
“Temos muito orgulho dos nossos alunos, e temos certeza que todo esse tempo de trabalho duro e dedicação vai render frutos. Estarei na primeira fila, torcendo por todos eles, e continuarei trabalhando para que as crianças da Rede possam ter experiências incríveis como essa, ampliando suas possibilidades de ensino, criando memórias inesquecíveis e contribuindo para o futuro”, destacou Bira Marques.
O professor Carlos Henrique Jorge vem desenvolvendo o projeto de Robótica na unidade desde 2014, e se mostra muito confiante com a preparação dos jovens.
“Na etapa nacional, a pista é dotada de maior complexidade. Há uma quantidade maior de elementos, como ladrilhos, sem falar na quantidade maior de obstáculos, também mais dotados de maior dificuldade para serem ultrapassados. Para poder dar conta de todos esses novos elementos, montamos um cronograma para nos preparar para estes novos desafios”, explicou o professor.
No ano passado, os estudantes chegaram até a Etapa Nacional da OBR, que foi em São Paulo. Eles voltaram para casa sem a premiação, mas com muitas ideias. De lá para cá, aperfeiçoaram os equipamentos. O professor Carlos Henrique Jorge salientou que “os robôs estão bem preparados para encarar a etapa nacional”.
“Eles estão prontos para lidar com esta complexidade toda, atendendo à dinâmica da competição. Esperamos que as coisas fluam da melhor maneira possível para podermos ter um resultado satisfatório”, afirmou Carlos Henrique Jorge.
Não é só o corpo docente que está animado para a disputa. Os estudantes não conseguem conter a ansiedade e a emoção. A estudante Lavínia Estabila, de 15 anos, competidora do Nível 2, diz que tenta se manter concentrada.
“A equipe JB Origens melhorou muita coisa no robô. Temos uma expectativa muito boa para a competição. Melhoramos a programação dos obstáculos, principalmente quando ele precisa passar rente às paredes. Melhoramos também a atuação dele na área de resgate”, explicou a estudante.
Kétlin Neves, de 15 anos, competidora do Nível 1, está um pouco nervosa em relação ao desempenho da competição. Ela crê que “a programação dos robôs foi o que mais evoluiu nesse último mês”. Já Vitória Conceição, de 15 anos, competidora do Nível 2, é uma das mais experientes do time, e a sua maior ansiedade é ver os robôs que os outros times vão apresentar.
“Na etapa nacional do ano passado, a João Brazil teve um choque de realidade quando viu o nível de desenvolvimento dos outros robôs. Vimos ali que seria muito difícil para nós. Neste ano, estamos muito mais evoluídos. Ganhamos bastante experiência para que, desta vez, a gente possa conseguir montar um robô verdadeiramente competitivo”, contou a estudante Kétlin Neves.