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PMs e militar eram seguranças

Taillon, miliciano confundido com médico executado na Barra da Tijuca, é preso

Ele e o pai, Dalmir, também detido, são suspeitos de comandar a milícia de Rio das Pedras, onde surgiu o primeiro grupo paramilitar


Miliciano Taillon, confundido com um dos médicos executados na Barra da Tijuca: preso. Foto: Reprodução

A Polícia Federal, em ação conjunta com o GAECO/MPRJ, efetuou a prisão dos milicianos Taillon de Alcântara Pereira Barbosa e seu pai, Dalmir Barbosa, suspeitos de comandar a milícia de Rio das Pedras. As prisões foram efetuadas na Barra da Tijuca, onde também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas residências de ambos.

Taillon seria o alvo se traficantes que, por engano, executaram três médicos na orla da Barra da Tijuca, no início de outubro. Ele foi detido na Avenida Abelardo Bueno, no momento em que saía de um prédio comercial acompanhado de três homens armados que faziam a sua segurança: dois policiais militares da ativa e um militar do Exército, da reserva. Os três foram presos em flagrante.


Taillon (à esquerda) teria sido confundido com o médico Perseu (à direita). Fotos: Reprodução

Taillon já havia sido preso em dezembro de 2020, numa operação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio.

Em julho do ano passado, foi condenado a oito anos e quatro meses de prisão por organização criminosa, devido à sua participação em uma milícia na Zona Oeste.

Taillon ficou preso até março deste ano, quando foi colocado em prisão domiciliar. Em setembro, ele conseguiu liberdade condicional, que permite que o restante da pena seja cumprida em liberdade.

Operação

A operação da prisão, denominada "Embryo" (em inglês, "embrião", referência à primeira milícia estruturada, a de Rio das Pedras), foi desenvolvida por policiais federais lotados no Grupo de Investigações Sensíveis da PF (GISE/RJ) e na Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/RJ), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ).

Na continuidade da ação, 80 policiais federais cumprem treze mandados de prisão preventiva e quinze mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada do TJ/RJ, em diversos endereços da capital fluminense e nos municípios de Saquarema/RJ e Angra dos Reis/RJ.

A investigação teve início em dezembro de 2021, após a prisão em flagrante de um homem responsável pela contabilidade e gerência da milícia, no interior da comunidade de Rio das Pedras. Ao todo, dezessete integrantes do grupo criminoso já foram denunciados pelo Ministério Público.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo, lavagem de dinheiro, além de eventuais outros crimes que possam surgir após a deflagração da operação.





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