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Prevenção a atos de violência

MPRJ e Polícia Civil realizam operação contra integrantes de torcidas organizadas

Alvo principal é um integrante da Força Jovem Vasco que publicou postagens nas redes sociais ameaçando torcedores do Fluminense


Torcedores de Fluminense e Boca Juniors brigam em Copacabana. Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo Temático Temporário do Desporto (GTT-Desporto/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), e a Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) realizam, neste sábado (04), uma operação para reprimir e prevenir atos de violência entre torcidas organizadas. Durante a ação, serão cumpridos mandados de busca e apreensão, bem como medidas cautelares restritivas expedidas pelo Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos. O alvo principal é um integrante da Força Jovem Vasco que publicou postagens nas redes sociais ameaçando torcedores do Fluminense. As diligências acontecem na residência do autor, na Taquara; na sede da torcida, no bairro Vasco da Gama; e na praia de Copacabana.

As medidas cautelares restritivas se estenderão, ainda, a qualquer outro membro identificado da Young Flu, Sobranada, Força Jovem do Vasco, Raça Rubro Negra e Jovem Fla. Todos ficarão proibidos de participar de qualquer evento relacionado à final da Copa Libertadores da América. Para se fazer cumprir o afastamento dos contemplados na decisão judicial, a Polícia Militar irá monitorar e atuar nos locais impactados pelas festividades.

A identificação do integrante da Força Jovem se deu por meio de uma ferramenta adquirida pelo Governo do Estado e que está em teste na Polícia Civil. A tecnologia utilizada auxilia no rastreamento de mídias sociais com o objetivo de identificar pessoas, com base em imagem prévia de referência. O trabalho conjunto contou com atuação da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil, do Instituto de Identificação Félix Pacheco (IIFP), do Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios (BEPE) e da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), que instaurou inquérito para apurar o crime de organização criminosa.



MPRJ

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