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Secretaria de Estado de Saúde do Rio lança cartilha sobre violência nas escolas

Material é um guia de enfrentamento a violências por meio de estratégias de promoção à saúde


Foto: Divulgação/SES-RJ

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) lança, nesta segunda-feira (13), a cartilha "Paz nas Escolas", um guia de enfrentamento a violências por meio de estratégias de promoção à saúde. O evento será realizado no auditório da SES-RJ, no Rio Comprido, Zona Norte da capital fluminense, às 9h. Integrantes do Ministério Público do Rio de Janeiro, representantes de instituições de ensino e diversos colaboradores também confirmaram participação na cerimônia.

A versão digital também estará disponível no Site da SES RJ na aba da SAPS, a partir desta segunda-feira (13).

De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, o guia busca oferecer informação, reflexão, estratégias de ação e ferramentas de apoio a trabalhadoras e trabalhadores da Educação, da Saúde e demais órgãos da rede intersetorial de proteção a crianças, adolescentes e jovens.

"Nosso principal objetivo é a conquista efetiva de direitos, na promoção de saúde e no desenvolvimento de cidadãos conscientes e solidários. A saúde, especialmente a saúde mental, desempenha papel significativo na compreensão da violência escolar. Comportamentos agressivos e violentos precisam ser observados com atenção para que respostas rápidas sejam tomadas", afirma a secretária.

Com 88 páginas divididas em sete capítulos, a cartilha traz, logo na primeira parte, o papel da saúde e suas competências na prevenção de violência e promoção de saúde no contexto escolar, dando respostas rápidas às situações de emergência e como acionar a rede intersetorial.

"Abordar a temática dos direitos humanos dos escolares e dar apoio tanto à escola como à comunidade em seu entorno no tocante a temática é fundamental", destaca a secretária.

Bárbara Salvaterra, especialista em Gestão da Saúde da SES-RJ, afirma que se tornou cada vez mais frequente o pedido de apoio a estudantes com pensamento suicida ou atos de automutilação coletiva. Esse indicador, segundo ela, foi determinante para a construção do material.

“Gestores da educação contactavam a nossa Coordenação Estadual do Programa Saúde na Escola e pediam auxílio. Imediatamente acionávamos nossa Coordenação de Saúde Mental Infantojuvenil para oferecer suporte e acesso aos serviços de saúde necessários. Notamos que precisávamos de um material didático para que as ações fossem mais bem-sucedidas na prevenção do ideário suicida”, conta.

Rejane Farias, coordenadora do Núcleo Estadual de Prevenção e Atenção às Violências da SES-RJ, relembra que o massacre na escola de Suzano, em São Paulo, exigiu respostas de curto prazo.

“Aquele episódio é um marco, mesmo ocorrendo em outro estado. Foi necessário ação rápida e intersetorial, entre a Saúde, Educação, Segurança Pública, Ministério Público, Defensoria Pública e Assistência Social. Vivenciamos o quanto era importante e potente o acionamento de uma rede, e decidimos que deveríamos explicar e comunicar as diversas formas de acioná-la”, relembra.

Secretaria de Estado de Saúde/RJ

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