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Eleições 2018

Partidos de esquerda lançarão candidato ao Governo do Rio

Apesar da união, há discordância entre os avaliados dentro do movimento


Divulgação

O vereador de Niterói Leonardo Giordano (PC do B), o deputado estadual Pedro Fernandes (PDT), a filósofa Márcia Tiburi (PT) e o procurador de Justiça Antônio Carlos Biscaia (PSB). Um deles poderá ser o candidato a governador a ser lançado pela frente de partidos de esquerda formada pelo PC do B, PDT, PT e o PSB no estado do Rio de Janeiro. Cada legenda vai indicar um nome ainda para vice-governador e as duas vagas ao Senado Federal.

Giordano, lançado pré-candidato ao Governo do Estado pelo PC do B, acredita na aliança entre as siglas de esquerda. "Estamos na formação desta união, visando a lançar um candidato a governador. Um programa de governo em comum está sendo montado. Queremos ainda formar uma frente parlamentar. Conversamos muito. A união é difícil, pois cada partido tem o seu candidato e deputado. Mas, tenho a fé que conseguiremos", contou o comunista, acrescentando que o PSOL também foi procurado, mas, não quis integrar a aliança.

O deputado estadual Carlos Minc (PSB), acredita que Biscaia poderá ser o nome escolhido pela frente para disputar a sucessão do governador Luiz Fernando Pezão (MDB). "Estamos esperando ele se filiar ao PSB. É um ótimo nome e de respaldo na sociedade Foi secretário nacional de Justiça durante a gestão do então ministro da pasta, Tarso Genro, no Governo Lula. Pode agregar. O Giordano é meu amigo e bom parlamentar, mas, não é conhecido no estado. A Márcia não empolga e é só conhecida no meio acadêmico. O nome do Pedro enfrenta resistência por ter sido do MDB e secretário do governo do prefeito do Rio, Marcelo Crivella. A ideia é que cada legenda indique um nome para a chapa", informou Minc.

Biscaia - Com 76 anos, Biscaia era procurador do Estado em 1994, durante a prisão do bicheiro Castor de Andrade. Em 1992, foi eleito deputado federal pelo PT. Em 2006, presidiu a CPI dos Sanguessugas na Câmara dos Deputados. Foi também secretário nacional de Segurança Pública em2007. Em2006, não se reelegeu, ficando na primeira suplência, mas em2008, com a licença deEdson Santos, que foi empossado como ministro daSecretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, voltou a ocupar uma cadeira no Legislativo federal.

Em 16 de abril de2009, durante depoimento deDaniel Dantasà CPI dos Grampos, defendeu o trabalho daPolícia Federale doMinistério Públicodurante aOperação Satiagraha Em 20 de abril daquele ano, assinou, ao lado de parlamentares comoEduardo Suplicy,Wellington Salgado de OliveiraeInácio Arruda, um manifesto contra o afastamento do juizFausto De Sanctis, que ordenou a prisão de Dantas. Em2010candidatou-se novamente a deputado federal, mas, não foi eleito.

Esquerda lança carta política - Na última terça-feira, em Brasília, as direções nacionais do PT, PSB, PC do B, PDT e PSOL lançaram, através de suas fundações, o manifesto "Por uma frente no Parlamento compromissada com a reconstrução e o desenvolvimento do Brasil". O documento é voltado para os parlamentares, com o objetivo de renovar o Congresso Nacional na próxima legislatura (2019-2022) e fazer com que os deputados e senadores sejam mais comprometidos com a defesa da soberania nacional, a democracia, os direitos dos trabalhadores e questões sociais, que teriam sido perdidos nos últimos dois anos, além de impedirem ações que provoquem o desmonte do Estado. As fundações que assinaram o documento foram: João Mangabeira (PSB), Lauro Campos (PSOL), Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (PDT), Maurício Grabois (PC do B) e Perseu Abramo (PT).

Manifesto: Entre as propostas do documento estão: Ampliação e fortalecimento da democracia, aumento da participação do povo nas decisões do País, com o aprimoramento das formas de democracia direta e participativa; democratizar os meios de comunicação e assegurar a sociedade efetivo direito à informação e à interpretação plural dos fatos; Estado nacional forte, portador de um projeto para a Nação, reestruturado por reformas que o democratizem, como a do Judiciário e a da Política; Defesa da soberania nacional, do patrimônio e da economia nacional, da soberania energética; Retomada do crescimento econômico sustentável associado à redução das desigualdades sociais, à geração de empregos e à distribuição de renda; reduzir estruturalmente a taxa real de juros, manter sob controle a dívida pública, assegurar o equilíbrio fiscal do Estado e defender a moeda.

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