Na audiência pública sobre o tema realizada na última terça-feira (9), o presidente do Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro (Sindicarga), Filipe Coelho, afirmou que a associação chegou a encomendar um estudo de impacto com soluções para lidar com eventuais problemas, mas que não foram ouvidos pela prefeitura. Outro ponto destacado no encontro foi a segurança dos veículos que são obrigados a parar na via. “Devido aos pontos de retenção, será necessário um diálogo maior com a prefeitura para saber até onde conseguimos oferecer uma segurança eficaz nas áreas de maior risco”, afirmou o o comandante do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas, Wagner Luiz Ferreira.
“Não somos contra a implantação do BRT Transbrasil, mas precisamos pensar nos passageiros dos ônibus de linha e nas pessoas que se locomovem em veículos particulares. Queremos saber se a prefeitura fez um estudo de impacto antes de colocar o BRT para funcionar”, questiona Felipe Michel. Além de Michel, fazem parte da Comissão de Transportes os vereadores Alexandre Isquierdo (União) e Luiz Ramos Filho (PSD).
Foram convidados para a audiência representantes da CET-Rio, Guarda Municipal, Mobi Rio, Fetranscarga, Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Firjan, Sindicargas, Rio Ônibus, Logística Brasil e Multiterminais, além da secretária de Transportes da prefeitura, Maína Celidônio, ausente no último encontro.