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De consultor de seguros a vendedor de coxinhas, empreendedor alcança sucesso

Fábio Bragança começou no ramo alimentício numa barraca de festa junina de um evento

Por Robson Júnior em 29/05/2024 às 10:11:04

Barraquinha de coxinhas na festa junina: onde tudo começou.Fotos: Arquivo Pessoal

Elas são enormes. Difícil até de abocanhar. As famosas "coxinhas gigantes" produzidas por Fábio Luiz Bragança, de 33 anos, são irresistíveis. As pequenas também não ficam para trás. O sabor de cada uma conquistou os moradores de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.


Mas o que chama a atenção é a trajetória do empresário até chegar no ramo alimentício. Ele foi militar, trabalhou na aeronáutica e como vendedor em shopping.

Tudo começou 2019, início da pandemia. Segundo Fábio, apesar do desafio, foi a pandemia que “ajudou” a entrar nesse mercado. Ele e a família são donos do estabelecimento e, nessa época, as pessoas estavam em casa e não podiam sair por conta da Covid-19. Foi quando os Bragança tiveram a ideia de fazer entregas de coxinhas em domicílio.

Mas a criatividade não parou por aí. Aproveitando que as pessoas assistiam a shows com cantores em lives e viam filmes e séries no conforto de suas casas, fez uma boa divulgação. Enquanto o público se divertia na internet, aproveitava e saboreava as coxinhas como petisco. Deu tão certo que venderam muito em apenas dois meses.


Entregas em domicílio durante a pandemia.

A Coxinhas Bragança's surgiu em maio de 2020, no auge da doença. A mãe e a tia de Fábio colocaram uma barraquinha em uma festa junina. Foi um sucesso e, a partir desse momento, tiveram a ideia colocar esse nome no estabelecimento.

Na ocasião, Fábio trabalhava como Técnico de Seguros de uma agência bancária na Tijuca. Era lá que ele vendia o produto feito carinhosamente pela mãe para os colegas do serviço. Após seis anos na empresa, decidiu se desafiar como empreendedor, abandonando a carteira assinada de seu emprego, apesar da gravidez da esposa. "Foi uma sequência de acontecimentos que culminaram num novo negócio", conta Fábio.


Sua mãe foi a principal incentivadora. Ao perceber que ela fazia coxinhas em eventos familiares, sempre elogiada, usou o único dinheiro que tinha da rescisão e resolveu apostar no salgado: comprou insumos e descartáveis para produzir em casa. Deu muito certo.


Antes, as coxinhas eram feitas no apartamento dos pais, mas depois avançaram mais um passo e alugaram uma loja. Fábio fez empréstimos para tentar alavancar e aprimorar seu negócio. Comprou maquinário, geladeira, freezer, fogão, uma máquina para fabricar salgados e tudo que era necessário para tocar o negócio em diante.


Com a ajuda de um grande amigo, comprou um Foodtruck. Começou também a produzir mini-coxinhas e diversos salgados para vender no tamanho de seis gramas. O negócio só cresceu.

Em 2021, sua mãe foi diagnosticada com câncer. "Foi uma época muito difícil, mas não desisti de continuar. Tanto que, no ano seguinte, abri uma loja maior, aprimorei os salgados, cresci a linha de produtos e continuei almejando o crescimento", relata o empreendedor.

Fábio não se profissionalizou, foi tentando até dar certo, mas confessa que pretende iniciar um curso técnico. Hoje, ele possui uma loja no primeiro andar de um imóvel e uma fábrica de salgados no segundo andar, além de um quiosque.


O empresário é sinônimo de garra, perseverança e humildade. Hoje, a venda das coxinhas é sua maior fonte de renda. Pelo caminho do empreendedorismo alcançou o sucesso com muita motivação, sem esmorecer. Atualmente, Fábio e os pais são sócios. Formaram uma empresa familiar que apostou em um projeto que tinha apenas a força de lutar por um futuro melhor e obteve um grande êxito.

Serviço

Para saber mais: @coxinhasbraganca (Instagram e Facebook)


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