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GT da Reforma Tributária acena com alíquota referência inferior aos 26,5% estimados inicialmente

Proposta tem votação prevista para semana que vem, e substitui IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS por dois tributos, um deles federal

Por Portal Eu, Rio! em 04/07/2024 às 11:23:01

Relator do Grupo de Trabalho na Câmara, deputado Luiz Gastão (PSD-CE) prevê regulamentação da Reforma Tributária bem melhor que proposta original do Executivo, e acena com alíquota inferior a 26.5%. F

O Grupo de Trabalho da Regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/24) informou que o texto finalizado está bem diferente do projeto enviado originalmente pelo Executivo. A votação do projeto deverá ser feita na semana que vem, após acordo firmado em reunião que durou quase um dia inteiro na residência oficial do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).

Ao sair do encontro, o deputado Luiz Gastão (PSD-CE), integrante do grupo, disse pode haver mudanças inclusive na alíquota de referência da nova tributação, que pode ficar menor que a estimativa inicial de 26,5%. “Talvez até baixe um pouco dentro das modificações e dos melhoramentos. Vocês vão todos conferir que o texto que foi encaminhado para a Câmara é bem diferente do texto que nós vamos apresentar amanhã e acreditamos que nós fizemos um trabalho de melhoria muito grande”.

A alíquota de 26,5% seria a soma do Imposto sobre Bens e Serviços, o IBS de estados e municípios; e a Contribuição sobre Bens e Serviços, CBS federal. Vários setores, porém, terão descontos na alíquota referencial ou isenção, como é o caso da cesta básica. Os novos tributos vão substituir IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS. Também será criado um Imposto Seletivo para sobretaxar produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.

Os deputados do grupo de trabalho não quiseram adiantar pontos do texto divulgado nesta quinta-feira (4), em entrevista coletiva, às 10 horas, no plenário 2. Segundo eles, as bancadas de partidos ainda vão analisar tudo para sugerir eventuais mudanças, como explicou o deputado Joaquim Passarinho (PL-PA). “Um partido como o meu, com quase 100 deputados, sempre tem posições diferenciadas. E nós vamos ouvi-los também. Mas nós temos a convicção de que nós vamos conseguir sair com um bom texto para ser aprovado”.

Ouça no Podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Senado sobre a regulamentação da Reforma Tributária, e a expectativa do Grupo de Trabalho de uma proposta bem distinta do texto original do Executivo.

O deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE) disse, porém, que o acordo não prevê uma tramitação diferente para o projeto no Plenário a partir da semana que vem. “Vai seguir todo o trâmite normal da casa. A emenda é uma coisa natural. Não existe nenhuma possibilidade regimental de não haver emenda”.

A expectativa é a de que o outro grupo de trabalho criado para analisar o projeto que regulamenta o Comitê Gestor do IBS (PLP 108/24) também entregue seu relatório nos próximos dias. Mas a votação, segundo Arthur Lira, pode ficar para depois do recesso parlamentar.

Fonte:

Por Portal Eu, Rio!

Fonte: Agência Câmara de Notícias e Rádio Câmara

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