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R$ 30 milhões sem lastro

Operação Torniquete arrocha quadrilha investigada por furto, roubo e desmanche de 80 veículos por semana

Equipes cumpriram no início da manhã de terça (15/10) dez dos vinte mandados de prisão, com diligências no Rio e mais quatro estados


Policiais civis da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), em conjunto com agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), realizam, nesta terça-feira (15/10), uma operação contra integrantes de uma organização criminosa especializada em roubos e furtos de veículos. O grupo desmontava os automóveis para comercializar suas peças. A ação é parte da "Operação Torniquete" – que tem o objetivo de reprimir roubos, furtos e receptação de cargas e de veículos – e tem o apoio do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte). Até o momento, dez pessoas foram presas.

As equipes vão às ruas na capital fluminense, em Belford Roxo, Baixada Fluminense, e nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Goiás e Bahia. A meta é cumprir 20 mandados de prisão preventiva e 40 de busca e apreensão em endereços ligados aos envolvidos. O inquérito expôs que os investigados movimentaram mais de R$ 30 milhões no período de um ano, sem que os mesmos possuam lastro financeiro para tal. As ações do grupo criminoso são responsáveis por grande impacto no índice de roubo de veículos do estado.

As investigações revelaram a existência de uma complexa rede envolvida nos crimes. As diligências apontam que a quadrilha, que era chefiada por Geonário Fernandes Pereira Moreno, o "Genaro", já falecido, é responsável pela desmontagem de, aproximadamente, 80 veículos roubados ou furtados por semana, para fins de comercialização de suas peças e acessórios.

As apurações revelaram que os veículos são levados para as comunidades da Guacha, Gogó da Ema e Santa Tereza, em Belford Roxo, dominadas por uma facção criminosa que era liderada por "Genaro". Lá, os automóveis são desmontados, e as peças são armazenadas em depósitos alugados em nomes de laranjas. Em seguida, o material é enviado para o estado de São Paulo, de onde são distribuídas para Goiás, Santa Catarina e Bahia. Nesses estados, as peças são comercializadas por ferros-velhos e lojas de auto-peças, abastecendo o mercado clandestino.


Polícia Civil RJ

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