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Novo problema

Febre Mayaro é transmitida por mosquito e já chegou ao Rio de Janeiro

Doença pode ser transmitida pelo Aedes Aegypti e até por pernilongos comuns


Foto: Reprodução/Internet

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) anunciaram a descoberta do vírus mayaro no estado. De acordo com as primeiras informações divulgadas, a doença tem sintomas semelhantes ao da chikungunya e pode ser transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e, possivelmente, por pernilongos comuns. O estudo foi realizado pelo Laboratório de Virologia Molecular e observou que a febre Mayaro se apresenta de maneira endêmica no Norte brasileiro.

Além disso, ela pertence à família Togaviridae e gênero Alphavirus. Seus principais sintomas são febre alta e dores crônicas nas articulações. Um fator que pode provocar dúvidas no diagnóstico quando baseado na sintomatologia, já que se assemelha a outrs patologias como a dengue e a zika.

Coordenada pelos Amílcar Tanuri  e Rodrigo Brindeiro, a pesquisa analisou 279 amostras indicativas de infecção pelo vírus da chikungunya. Desse total, 57 amostras não apresentaram um diagnóstico molecular para o vírus. Elas foram consideradas como indeterminadas. Contudo, em uma reanálise dos 57 casos indeterminados para chickungunya, os pesquisadores detectaram três casos retrospectivos do Mayaro que é endêmico da Amazônia.

A partir daí, eles também descobriram que os dois já circulam juntos no estado do Rio de Janeiro causando, em proporções diferenciadas, o mesmo quadro clinico. Vale ressaltar que as três amostras contaminadas pelo Mayaro eram da cidade de Niterói. Agora, os estudos devem focar na confirmação e no aprofundamento das características virais, epidêmicas e sorológicas dessas infecções.

O que diz a Secretaria Municipal de Saúde do Rio

Em nota, a Superintendência de Vigilância em Saúde informou que por se tratar de um vírus novo em circulação, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) aguarda orientações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde sobre as medidas de prevenção, assistência e vigilância a serem tomadas. A SMS também ressaltou que é importante lembrar que, no Brasil, a presença de novos vírus é monitorada o ano inteiro. Por isso o órgão, está atento às informações epidemiológicas na cidade quanto em estados vizinhos.

O que diz o Ministério da Saúde

Em um comunicado ao "Portal Eu, Rio!", Ministério da Saúde informou que não há registro recente de casos da febre Mayaro no país, nem registro da doença no estado do Rio de Janeiro. Contudo, a pasta ressaltou que o diagnóstico de Mayaro pode ser confundido com o de chikungunya. Além disso, destacou que as informações concedidas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) trataram de "casos" identificados em atividade de pesquisa, realizada no ano de 2015.

O Ministério ainda não foi notificado, conforme portaria de notificação compulsória, formalmente pelo pesquisador, para avaliação de risco e eventuais medidas de controle, caso se justifiquem, já que são de competência do Sistema Único de Saúde (SUS). O órgão também destacou que, até o momento, não há registro de casos da Febre Mayaro pela transmissão do Aedes aegypti. Os casos detectados pelos serviços de saúde do Brasil são esporádicos, ocorrem em área de mata, rural ou silvestre e não há casos urbanos. Eles afetam pessoas que adentraram em espaços onde têm.
Mosquito Aedes Febre Mayaro

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