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Polícia Civil fecha galpão que misturava azeite vencido e óleo de soja para vender com marca inexistente

Fábrica clandestina tinha em estoque garrafas de lote impróprio para consumo, com rótulos arrancados para dificultar identificação pelo consumidor

Por Portal Eu, Rio! em 08/11/2024 às 15:15:27

Produto era feito com a mistura de azeites com a validade vencida e óleo de soja, mais barato, em embalagens novinhas em folha, sendo vendido a pouco menos de vinte reais

A Polícia Civil do Rio de Janeiro fechou um galpão que produzia azeites falsificados e prendeu em flagrante quatro pessoas por crimes contra fraude no comércio. Eles usavam um galpão clandestino em Barra de Guaratiba, na zona oeste. Ali fabricavam e envazavam o produto adulterado nas garrafas com marcas de azeite inexistentes.

No local, foi encontrado maquinário industrial e grande quantidade de garrafas, além de material para envase e rotulagem. Os policiais encontraram muitos rótulos que foram arrancados de garrafas de lote supostamente impróprio com ordem de recolhimento pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

Os presos são de Minas Gerais e trabalhavam quando a polícia chegou ao galpão clandestino. Todos foram autuados e liberados em seguida.



Em outubro deste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária emitiu um alerta de risco aos consumidores sobre 12 marcas de azeite desclassificadas por fraude. Entre elas, Quintas D’Oliveira, Olivas Del Tango, Vila Real e Garcia Torres. As análises do laboratório detectaram a presença de óleos vegetais não identificados na composição dos azeites.

A nota da Polícia Civil relata que policiais da 35ª DP após investigação do setor de inteligência chegaram à localização de um galpão suspeito de operar clandestinamente na falsificação e adulteração de azeite, envasando óleo vegetal em garrafas com marca de azeite inexistente. A fábrica clandestina fica na estrada Roberto Burle Marx, 4197, no bairro de Barra de Guaratiba/RJ.

Ouça no Podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre o estouro, pela Polícia Civil, da fábrica clandestina de azeite falsificado em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio.

A equipe de investigação da distrital encontrou maquinário industrial e grande quantidade de garrafas e todo material para envase e rotulagem . Os policiais encontraram ainda os funcionários rotulando garrafas de azeite e no chão havia muitos rótulos que foram arrancados de garrafas de lote supostamente impróprio com ordem de recolhimento pelo Ministério da Agricultura e eram rotuladas com uma marca de azeite fictícia criada pela própria quadrilha.

No local foram identificados quatro pessoas operando o maquinário: Roberto Lucas do Carmo Vieira, portador do RG/Mg 19.142.478, Marden Durann Junior, portador do RG/Mg, Marcos Vinicius Reis, portador do Rg/Mg 18.713.126 e Joshua Rodrigues Brito, portador do Rg/Mg 23.496.446;

Durante a diligência foram encontradas grandes quantidades de garrafas já envasadas e sem rótulo; e ainda muitas garrafas já com o rótulo de marca fictícia. Todos foram conduzidos a delegacia, onde titular, Marcos Castro, determinou a prisão em flagrante dos conduzidos.

Por Portal Eu, Rio!

Fonte: Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro

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