Morreu hoje (19) no Rio, a carnavalesca Márcia Lage, aos 64 anos, uma das mais brilhantes de sua geração. Vítima de leucemia, a profissional tinha passagens por escolas de samba como Portela, Mangueira, Salgueiro e Grande Rio, entre outras. Ela havia retornado à Mocidade Independente de Padre Miguel, onde realizou desfiles memoráveis, para o Carnaval 2025.
"Márcia colocou o seu talento a serviço da Mocidade por diversos carnavais. Novamente, em trabalho conjunto com Renato Lage, ela assina o carnaval de 2025. Comunicamos o luto e a suspensão das nossas atividades sociais por tempo indeterminado, incluindo o ensaio de rua de hoje", informou a Mocidade em nota.
"Ela deixa um legado de inovação e paixão pelo carnaval. Seu retorno recente à escola de Padre Miguel para o desfile de 2025 reacendeu esperanças de mais um capítulo glorioso na história da verde-branca", completou a escola.
Reconhecida por seu talento criativo e por transformar os desfiles em verdadeiros espetáculos, a profissional marcou época ao lado de seu esposo e parceiro artístico, Renato Lage, que deve tocar sozinho o enredo deste ano da escola de Padre Miguel, “Voltando para o futuro – Não há limites para sonhar”, que conta com uma viagem intergaláctica para se reconectar com seu brilho. Pela escola, o casal foi campeão em 1990, 1991 e 1996.
Em um espaço de 24 horas, morreram três figuras ligadas à verde e branco de Padre Miguel: Márcia, o compositor Zé Glória e o ex-intérprete Luizinho Andanças