Nesta sexta-feira (30), centenas de estudantes e professores voltaram as ruas para protestar a favor da educação. Na pauta dos atos, o contingenciamento da verba educacional e a autonomia das universidades públicas foram alguns dos principais assuntos. No Rio de Janeiro, O principal ponto de encontro foi na Candelária. A partir das 17h, os manifestantes começaram a se reunir e seguiram em caminhada pela Avenida Presidente Vargas.
Nas redes sociais, o movimento mobilizou usuários contra e a favor dos encontros. No Twitter, as hashtags #30MpelaEducação e #Marolinha30M ficaram entre os assuntos mais comentados do dia. Muitas fotos e vídeos também circularam na internet. Alguns mostrando cartazes e a aglomeração dos participantes e outros tentando diminuir a manifestação.
De acordo com União Nacional dos Estudantes (UNE), em São Paulo, foram cerca de 300 mil pessoas. No final da noite, a entidade também divulgou uma nota sobre o assunto. Veja a seguir:
"Hoje, os estudantes demonstraram mais uma vez a sua força e disposição de lutar pela educação. Assim como no dia 15 de Maio fomos milhões às ruas, em centenas de cidades e todos estados do Brasil e no Distrito Federal.
Bolsonaro e Weintraub já são considerados inimigos da educação brasileira, não aceitaremos os cortes, os ataques e chantagens feitas com nossas universidades, escolas e institutos federais. Não aceitaremos que tentem calar a voz dos estudantes, e continuaremos lutando.
A União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação nacional de Pós Graduandos (ANPG) convocam os estudantes a se manterem mobilizados, iremos às ruas e nos somaremos à Greve Geral do dia 14 de Junho convocada por diversos movimentos contra os cortes na educação e a Reforma da Previdência e convocamos também a todos estudantes e à população em geral para estarem em Brasília no dia 12 de Julho, durante o Congresso da UNE, para mais um gigante protesto contra os cortes na educação!
#TáChovendoProtesto #30MpelaEducacao #BrasilPelaEducação"
O presidente Jair Bolsonaro não fez nenhum comentário por suas redes oficiais. Entretanto, o seu filho Carlos Bolsonaro publicou alguns vídeos ironizando a atitude de alguns manifestantes. "Tudo pela educassaum", escreveu em um dos seus posts.