A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou e pediu a prisão do policial militar reformado que atirou contra o estudante universitário Igor Melo (31 anos) e um mototaxista. O acusado responderá por duas tentativas de homicídio.
No dia 24 de fevereiro, Igor saía do trabalho em um mototáxi, quando ele e o motociclista foram perseguidos por um carro e atingidos por disparos feitos pelo policial. Os dois chegaram a ser presos depois que o autor dos disparos e a esposa disseram à polícia que eles eram assaltantes e tinham roubado um telefone celular. Igor foi gravemente ferido, internado sob custódia em um hospital e perdeu um rim.
No início do mês, a Justiça do Rio arquivou a acusação contra Igor e o motociclista depois que a análise das provas demonstrou que eles não estavam no local quando o roubo do celular ocorreu.
A esposa do policial reformado também foi indiciada pela Polícia por falso testemunho majorado. Segundo a Polícia Civil, a investigação revelou que a mulher, de fato, havia sido roubada por dois homens que teriam características semelhantes às das vítimas. O indiciamento ocorreu por ela ter passado informações erradas durante o processo penal.
De acordo com a denúncia oferecida à Justiça na quinta-feira (27), Carlos Alberto atirou contra Igor Melo de Carvalho, estudante universitário, e Thiago Marques Gonçalves, que trafegavam de motocicleta pela Rua Irani. O denunciado acreditava que os dois haviam roubado o celular de Josilene.
Ainda segundo a Promotoria, após o ocorrido, Josilene prestou depoimento à polícia afirmando que uma das vítimas teria tentado sacar uma arma antes dos disparos.
Agência Brasil