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S.O.S Saúde

Renovação de contrato da OS do Hospital Pedro II releva evidências da má prestação de serviços

O contrato vai ser estendido por até 12 meses e custará R$ 14,4 milhões


Imagem: SPMD

A Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) vai continuar administrando o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Com isso, a Prefeitura do Rio volta atrás na decisão de substituir a OS, mesmo depois de criticá-la devido às evidências de mau atendimento à população. Desde o ano de 2015, a SPDM é responsável pelo gerenciamento da unidade de saúde.

Em nota ao portal, a Secretaria Municipal de Saúde informou que essa é uma estratégia da pasta no fortalecimento da Empresa Pública de Saúde (RioSaúde). Neste sentido, a transferência da gestão de novas unidades entre elas o Hospital Pedro II, deve ocorrer nos próximos meses.

Além disso, a SMS também afirmou que a empresa pública aguarda a finalização da solicitação do CEBAS. Ela é uma certificação que vai garantir a imunidade tributária e que, segundo o órgão, tornará a gestão pela RioSaúde mais econômica.

Ainda de acordo com a Secretaria, outras rescisões contratuais necessárias e mais urgentes comprometerão os recursos financeiros disponíveis. Inclusive para o processo que envolve a troca de gestão do Hospital Pedro II.

Desse modo, a garantia da economicidade e a continuidade do serviço prestado foram determinantes para a SMS optar em prorrogar o contrato com a organização social SPDM. Ele vai ser estendido por até 12 meses e custará R$ 14,4 milhões. O que significa mais R$ 3 milhões em relação ao contrato anterior.

A pasta também afirmou que o aumento seria referente à atualização monetária do período de inflação e aumento do piso salarial do estado.? Assim como, garantiu que com isso a SPDM terá condições de melhorar a performance do hospital e reabrir os 10 leitos de UTI.

A reportagem do Portal Eu,Rio! tentou entrar em contato com o Conselho de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ) e com o Ministério Público do estado para tentar saber quais as possíveis consequências que a continuação da gestão pode acarretar à saúde do município, mas até o fechamento desta matéria, não obteve resposta.

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