Faleceu em sua residência no Rio de Janeiro durante a madrugada desta quarta-feira (10) o jornalista Paulo Henrique Amorim. De acordo com informações da sua esposa e também jornalista Geórgia Pinheiro, ele foi vítima de um infarto fulminante. Ele havia saído para jantar com amigos na noite de terça e passou mal durante a madrugada.
De grande importância para a comunicação no país, marcado pelo seu inevitável bordão “olá, como vai tudo bem”? Nascido em 22 de fevereiro de 1942, Amorim tinha 77 anos e teve passagens marcantes por grandes veículos, o último deles a Record TV de onde foi afastado no último mês de junho após críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro.
Começou no Jornal A Noite aos 21 anos em 1961, logo em seguida foi para Nova York onde seria correspondente das revistas Realidade e em seguida da Veja. Começou sua carreira na TV na extinta TV Manchete, mas foi na TV Globo onde também foi correspondente internacional em Nova York em que ele ficou nacionalmente conhecido.
Saiu da emissora do Jardim Botânico, de onde viraria anos depois um de seus maiores críticos, em 1996 e após passagem pela TV Bandeirantes onde apresentou o Jornal da Band e a TV Cultura, foi parar na Record TV em 2003 onde nos últimos 16 anos, além de apresentar o Jornal da Record, foi um dos responsáveis pela criação de importantes jornalísticos da casa, como a revista eletrônica Tudo a Ver. Desde 2006 ele era um dos titulares da bancada dominical Domingo Espetacular.
Fora da TV, ele tinha um canal no Youtube chamado Conversa Afiada, onde longe da censura dos meios tradicionais de comunicação, falava sobre política e economia, além de entrevistas afiadíssimas sobre esses mesmos temas.