O pernambucano Anderson Dias embarcou no dia 27 de maio de 2018 para realizar um sonho pessoal de entrar no Guinness World Records, como a primeira pessoa a conhecer em menor tempo todos os países do mundo. Anderson caminha para bater o recorde atual da norte-americana Taylor Demonbreun, com 1 ano, 5 meses e 25 dias. Para realizar a façanha, ele vendeu sua empresa, seu carro e com o dinheiro que conseguiu no dia 27/05/2018 embarcou para realizar o 196 Sonhos. A jornada de Anderson é mostrada em tempo real no perfil do Instagram, @196sonhos. O espaço virou a “menina dos olhos” da mais famosa rede social do mundo e acabou de ganhar o Selo de verificação. Além do recorde mundial, Anderson Dias tem outra meta – Ele procura motivar as pessoas a irem atrás dos seus sonhos.
“Larguei tudo para poder me aventurar nessa jornada. Ela tem como objetivo ensinar as pessoas a saírem de suas zonas de conforto. Quando saímos da zona de conforto podemos ter o que quiser! Quero mostrar que é possível para realizar sonhos. É só correr atrás dele. Não existe sonho impossível”, contou.
Até julho deste ano, o viajante já passou por 129 destinos, cumprindo 60% da viagem. Neste momento Anderson já é detentor de três recordes: aos 25 anos, ele conseguiu a façanha de ser o primeiro e único brasileiro a conhecer 100 países seguidos sem voltar pro Brasil; o brasileiro mais jovem do mundo a conhecer 100 países; e o humano mais rápido do mundo a conhecer o continente americano inteiro (90 dias).
Anderson programou seu roteiro de viagem por três meses. Para embarcar, o pernambucano desfez de bens e criou uma poupança. No dia 27 de maio de 2018, deixou Recife com destino ao Paraguai e o fim da sua jornada está previsto para 11 de novembro de 2019, em Cabo Verde. Durante toda viagem, ele procura apresentar os países falando da sua cultura e conhecimento.
O retorno do projeto nas redes sociais tem sido tão grande que ele utiliza a popularidade para uma troca de divulgação por hospedagem e comida. “Hotéis e restaurantes embarcaram no projeto comigo e estão firmando parceria durante o percurso. Hoje consigo custear uma parte da viagem em troca de parcerias e também com patrocinadores que surgiram assim que o projeto foi ganhando conteúdo. Tento economizar ao máximo, porque se o dinheiro acabar, já era”.