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Paulo Guedes diz que Brasil sairá do Mercosul se Kirchner fechar economia Argentina

'E se quiser abrir? Então vou dizer bem-vinda moça, senta aí', afirmou o ministro


Rovena Rosa/Agência Brasil/Divulgação

"O Brasil sairá do bloco comercial do Mercosul se o partido da oposição ganhar as eleições presidenciais argentinas, no final deste ano, e fechar a economia com políticas protecionistas". Disse o Ministro da Economia, Paulo Guedes, à jornalistas nesta quinta-feira (15).

Guedes também questionou a dependência da economia do Brasil em seu parceiro do Mercosul, que entrou em crise no mercado político e financeiro depois que o presidente Mauricio Macri sofreu uma derrota nas eleições primárias no domingo.

"Se Cristina Kirchner entrar e fechar a economia, sairemos do Mercosul", disse Guedes em um evento em São Paulo organizado pelo banco Santander, referindo-se ao candidato e ex-presidente peronista da Argentina.

"O comércio exterior é um sinal de alerta, mas nossa principal preocupação é interna. O Brasil é uma economia continental e precisamos recuperar nosso próprio ritmo de crescimento. Nós não somos tão dependentes dos outros ", disse Guedes.

Brasil e Argentina, juntamente com o Uruguai e o Paraguai, são os quatro países do bloco comercial do Mercosul, que recentemente assinou um dos maiores acordos comerciais do mundo com a União Europeia após 20 anos de negociações.

Guedes disse que o Brasil deve permanecer relativamente isolado da guerra comercial EUA-China, que está azedando as perspectivas econômicas e os mercados financeiros globalmente.

Sobre as perspectivas de crescimento do Brasil, Guedes adotou um tom usualmente de alta, insistindo que o governo deve avançar com sua agenda de reformas econômicas, que inclui um processo de privatização em grande escala e um ambicioso programa de reforma tributária.

Guedes disse que o presidente Jair Bolsonaro, que muitos veem como instintivamente cético em relação à venda de ativos estatais, está se tornando mais favorável à iniciativa de privatização e está empenhado em acelerá-la.

Uma das principais prioridades do governo no segundo semestre será a reforma do complexo sistema tributário do país, que, segundo Guedes, deve ser simplificado. Isso incluirá a simplificação do imposto de renda, acrescentou ele.

A carga tributária do Brasil, atualmente em torno de 33% do produto interno bruto, não será imediatamente alterada pelas propostas do governo. Mas, idealmente, Guedes disse que gostaria de reduzir para 20% nos próximos 15 anos.

Paulo Guedes Mercosul Kirchner

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