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Estátua de Ibrahim Sued desaparece em frente ao Copacabana Palace

Até o momento não houve registro de ocorrência sobre o possível furto. Assessoria do Copacabana Palace garante que monumento não "sumiu"

Por Gabriel Gontijo em 25/09/2019 às 15:30:07

Foto: Reprodução/WhatsApp

A estátua do jornalista Ibrahim Sued, que ficava em frente ao hotel Copacabana Palace, na Avenida Atlântica na Zona Sul do Rio, sumiu misteriosamente. Na tarde desta quarta (25) começaram a circular fotos no WhatsApp sobre a ausência do monumento no local.

De acordo com a delegacia do bairro, a 12ª DP, até o momento não houve nenhum registro de ocorrência. Procurada pelo "Portal Eu, Rio!", a Secretaria de Conservação e Meio Ambiente (SECONSERMA) foi procurada tanto por telefone como por e-mail, mas até o momento não respondeu sobre o que teria acontecido.

Já a assessoria do Copacabana Palace afirmou que a estátua foi retirada por causa de uma danificação que aconteceu durante a Parada LGBT que aconteceu no último domingo (22). Por isso, garantiu que o monumento "não sumiu". Mas quando questionada sobre a responsabilidade da reforma, a assessoria não conseguiu dar mais detalhes.

Atualização

Por volta das 18:26, a assessoria da Seconserma enviou a seguinte nota:

"A Secretaria de Conservação informa que a Estátua de Ibrahim Sued sofreu um pequeno dano durante o desfile da Parada LGBT no último domingo (21/9); e, por isso, a direção do Hotel Copacabana Palace, gentilmente, recolheu o Monumento e guardou-a em suas dependências. Amanhã (26/9), a Gerência de Monumentos e Chafarizes irá até o Hotel para averiguar as condições da Escultura de Ibrahim, a fim de programar os reparos necessários.

Em 2004, a Prefeitura do Rio homenageou o Jornalista com uma estátua de bronze, em tamanho natural, e a instalou em frente ao Copacabana Palace, onde era assíduo frequentador e fez história com suas participações em eventos no Hotel. A obra foi esculpida pelo artista plástico Marcos André, e a filha de Ibrahim, Bebel Sued, foi uma das responsáveis pela doação da escultura para o Município. No próximo dia 1 de outubro, a data completa 24 anos de sua morte, em 1995.

Em 1993, Ibrahim deixou o jornalismo diário e passou a publicar apenas uma coluna dominical no "O Globo". Lá, ele cunhou expressões ("bordões") que se tornaram marcantes como "De leve", "Sorry periferia", "Depois eu conto", "Bola Branca", "Bola Preta", "Ademã que eu vou em frente", "Os cães ladram e a caravana passa", "Olho vivo, que cavalo não desce escada", dentre outras".
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